Palmeiras se reúne com patrocinador que oferece quase R$ 1 bi até 2029
Blackstar, empresa que atua no mercado de bioenergia e energia, com escritórios na Ásia, manifestou intenção através da chapa de oposição a Galiotte e pode substituir a Crefisa
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Na tarde desta terça-feira, está marcada no Palmeiras uma reunião com representantes da Blackstar International Limited, com escritórios na Ásia e com atuação no mercado de energia e bioenergia. A empresa tem uma proposta de patrocínio que chega próximo de R$ 1 bilhão por dez anos, com valor que pode chegar a R$ 1,4 bilhão com adicionais.
A Blackstar chegou ao clube por meio da chapa de Genaro Marino, que fez oposição a Maurício Galiotte, reeleito no último dia 24. O próprio Genaro, vice-presidente do clube nos mandatos de 2013 até este ano, confirmou o encontro e a proposta de patrocínio fixo de US$ 25 milhões anuais (R$ 97,25 milhões, o que daria R$ 972,5 milhões até 2029).
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- São US$ 25 milhões anuais, mas com adicionais. Primeiro, a Blackstar e o Palmeiras precisam considerar e entender o que podem fazer com esse recurso. Não participarei da reunião exatamente para deixar o Palmeiras livre para decidir o que fazer - disse Genaro ao LANCE!
A intenção da Blackstar em patrocinar o Palmeiras ficou registrada em carta da oposição, protocolada no clube na véspera da eleição. No documento, endereçado a Galiotte, Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, e Carlos Della Monica, presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização, Genaro avisou que a oferta da Blackstar estaria à disposição independentemente do resultado que ocorresse nas urnas.
Na semana passada, Leila Pereira, proprietária da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), que patrocinam o Palmeiras desde 2015, deu entrevista exclusiva ao LANCE! e disse não acreditar na proposta da Blackstar, confiando na renovação de seu contrato com o Verdão.
Neste ano, o acordo com Crefisa e FAM rendeu ao Palmeiras R$ 78 milhões em patrocínio, além de mais R$ 10 milhões como prêmio pela conquista do Brasileiro. O contrato entre as empresas e o clube vai até dia 31 e há a manifestação de interesse tanto dos proprietários quanto de Galiotte para firmar novo acordo por três anos, período do novo mandato do presidente.
A participação política de Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, proprietários das empresas e eleitos membros do Conselho Deliberativo do clube, foi o principal motivo para a cisão dos vice-presidentes com Galiotte, gerando a chapa encabeçada por Genaro Marino Neto nas eleições do último dia 24.
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