Zé Roberto diz que treina com as categorias de base do Palmeiras
Hoje assessor técnico do clube, o ex-jogador se programa para ir, ao menos, duas vezes por semana trabalhar com os times sub-20 e sub-17 e conversar com treinadores para ajustes
Jogador profissional até o final de 2017, Zé Roberto se mantém em atividade nos campos nas categorias de base do Palmeiras. O assessor de futebol do clube conta que se programa para acompanhar a rotina dos garotos, ao menos, duas vezes por semana e que treina com as equipes sub-20 e sub-17.
- Faço a minha programação da semana. Duas ou três vezes por semana, vou à categoria de base. E, quando vou lá, não vou ver treino. Coloco a roupa e treino com os moleques do sub-17, do sub-20... - disse o ex-meio-campista e lateral durante participação no SporTV.
– Treinando com eles, estou mais próximo e, junto com a comissão técnica da base, identifico alguma coisa e troco ideias com eles. Chego ao jogador de uma forma natural, da vivência dentro de campo. Falo para o atleta se acha melhor se posicionar de tal forma. Acho um jeito simples de abordar sem me impor. Não precisa se impor. E o atleta entende - contou.
Zé Roberto, que completará 45 anos de idade no dia 6 de julho, atuou profissionalmente entre 1994 e 2017, defendendo equipes como Real Madrid, Bayern de Munique, Santos e Grêmio, além da Seleção Brasileira, pela qual disputou as Copas do Mundo de 1998 e 2006. Chegou ao Palmeiras em 2015, conquistando a Copa do Brasil daquele ano e o Campeonato Brasileiro de 2016. Desde que se aposentou, virou dirigente, com atuação próxima também dos antigos colegas.
– Tenho liberdade, tanto no profissional quanto na base. Parei há um ano e meio e exerço a função de assessor técnico, fazendo o elo entre diretoria, comissão técnica e jogadores. Tenho a minha sala no CT e acompanho a base, fazendo a transição - afirmou, citando o benefício de estar diariamente na Academia de Futebol, local de treinamentos da equipe comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
- Consigo ter proximidade dos meninos da base e dos jogadores no vestiário, por eu ter minha sala no CT e conviver todos os dias com eles. Joguei muito tempo e consigo perceber alguma coisa que precisa melhorar. Estando no ambiente, tenho essa percepção e liberdade. Por isso, exerço essa função.