Saiba qual é a identidade que Felipão impôs e tem Deyverson como símbolo
Quadro com a expressão "identidade" destacada no centro foi levado pelo ex-zagueiro e auxiliar Paulo Turra para os vestiários usados pelo Palmeiras na conquista do Brasileiro
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Identidade. Essa palavra ficou marcada nos vestiários que o Palmeiras utilizou no Campeonato Brasileiro depois que a comissão técnica de Luiz Felipe Scolari chegou, no fim de julho. E foi em torno dela que a equipe se motivou para ficar com o título e, inclusive, transformar Deyverson em herói, a ponto de deixar de ser vaiado para fazer o gol que selou a conquista, na vitória por 1 a 0, sobre o Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro, nesse domingo.
Um dos principais responsáveis por transformar "identidade" em um norte do campeão brasileiro foi Paulo Turra. O ex-zagueiro e auxiliar de Felipão carregou um quadro que era fixado nos vestiários, com a palavra em destaque. Chamou ainda mais atenção para isso em suas redes sociais. Uma maneira de fixar a busca pela identidade, o que deu certo, de acordo com os próprios jogadores.
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- É a identidade de lutar todo jogo, de não desistir em nenhum momento e de que, quem entrar, fará o seu melhor. Essa é a identidade que o Paulo sempre fala - explicou o zagueiro Edu Dracena ao LANCE!
Todas essas palavras foram colocadas em prática com a política de alternar escalações entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, dando oportunidade a quase todos os jogadores do elenco. Uma identidade de respeito a e torcida pelo companheiro escolhido para começar jogando
- Realmente, respeito e identidade, principalmente, são palavras que ouvimos muito depois da chegada do Felipão. Para criarmos essa identidade, e foi criada. A valorização do grupo, quando eles chegaram, foi muito importante. Tinha gente que não vinha jogando tanto, que não estava tão satisfeito e começou a passar a jogar, e jogar bem - disse o goleiro Weverton ao LANCE!
Nessa política de intenso apoio, o modelo da identidade foi Deyverson. Os próprios companheiros lembram a reviravolta que o atacante teve, deixando de ser intensamente vaiado e raramente atuando, como ocorreu na reta final com Roger Machado no comando, para ser um dos principais nomes do título brasileiro, marcando gols importantes sobre Corinthians, São Paulo, Grêmio e Vasco com Scolari à frente do time.
- Temos o exemplo do Deyverson, o que ele era antes do Felipão e o que virou. Fez o gol do título. O Felipão ajudou bastante o Deyverson, abraçou. Nas pequenas loucuras que o Deyverson cometia, esperávamos que Felipão chegaria dando uma dura, mas ele chegou falando: 'calma, vem cá, se controla'. Foi aquele cara sensacional, que ajudou bastante, e o resultado não poderia ser outro a não ser essa conquista. Estamos muito felizes por isso - falou Weverton.
- O que me marcou nesta campanha foi respeito de todos os jogadores. Independentemente de quem jogava ou não, todos torceram um pelo outro. Isso faz uma diferença muito grande. Não tinha titular e reserva. Aqui, não tem o eu, tem o nós, e o nós é o Palmeiras. Se o Palmeiras for campeão, todos serão valorizados e sua parcela de contribuição. Por isso, todos falam hoje da equipe do Palmeiras - disse Dracena, sintetizando a identidade do campeão brasileiro.
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