Chamado de "covarde" e desafiado pelo gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza, a se manifestar após o polêmico empate do Verdão com o Atlético-PR, Sérgio Corrêa deu entrevista à Rádio Globo e aprovou a atuação de Dewson Freitas da Silva no 3 a 3 de Curitiba. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF evitou respostas mais duras ao dirigente alviverde.
- Ele (Dewson) esteve dentro de um padrão aceitável - resumiu Sérgio Corrêa.
- Não conheço o senhor Cícero, acho que ele também não me conhece. Não preciso medir força. Foi uma força de expressão que ele usou, mas demonstrou tranquilidade, serenidade. A palavra covarde deve estar em um contexto de provocar para que eu fale. Sempre falarei quando achar necessário. Não ficarei todas as rodadas comentando as partidas - seguiu.
A maior reclamação do Palmeiras é sobre o lance do terceiro gol atleticano: o time rubro-negro cobrou uma falta com rapidez, enquanto um de seus jogadores estava caído. Na sequência, Dudu fez uma cobrança rápida chutando a bola em cima de um adversário e Dewson mandou voltar.
- O árbitro pede a barreira quando é o caso. Na intermediária, não é necessário. A bola estava até um pouco atrás do local onde foi a infração. Ou seja, não houve nenhuma infração à regra. Bateu, fez o gol, nenhum problema. Caberia, talvez, a um jogador (do Palmeiras) marcar aquela posição, evitando que ela fosse cobrada rapidamente - disse o chefe da arbitragem.
- O segundo lance é diferente, porque o defensor do Atlético-PR protege sua defesa, fica à frente da bola, enquanto o árbitro posiciona a barreira. O jogador do Palmeiras chuta a bola em cima do jogador adversário, com a nítida intenção de provocar o cartão amarelo. Ali, o árbitro é obrigado a pedir que o jogador se coloque a 9,15m. É um lance totalmente diferente. Ele pode até julgar como semelhante, mas não é - explicou.