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Palmeiras já tem dois candidatos à presidência do Conselho Deliberativo

Seraphim Del Grande, apoiado por Mustafá Contursi, terá a concorrência de José Antônio Apparecido Júnior. Prazo para inscrição de candidaturas acaba sexta-feira

Seraphim Del Grande é um dos candidatos à presidência do Conselho Deliberativo
imagem camera(Foto: Divulgação/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/02/2017
15:22

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Seraphim Del Grande e José Antônio Apparecido Júnior serão candidatos à presidência do Conselho Deliberativo do Palmeiras, em eleição que será realizada entre conselheiros no dia 6 de março. Quem preside o órgão atualmente é Antônio Augusto Pompeu de Toledo, que não seguirá no cargo.

Os 76 conselheiros eleitos na semana passada tomarão posse pouco antes da eleição para a presidência do Conselho. Já serão eles os responsáveis por votar.

Comenta-se no clube que ainda há a possibilidade de um terceiro candidato ser inscrito - o prazo final é a próxima sexta-feira. Ele viria da União Verde e Branca - UVB, que tem como um dos líderes Wlademir Pescarmona, candidato à presidência do clube em 2014 e derrotado por Paulo Nobre na ocasião.

Seraphim Del Grande foi o homem forte do futebol do Palmeiras na década de 1990, época da Parmalat, e por um período curto em 2010. Ele tem o apoio de Mustafá Contursi, ex-presidente do clube e principal líder da chapa Palmeiras Forte na recente eleição para novos conselheiros. Consequentemente, também deverá ter o apoio do presidente Maurício Galiotte. É favorito ao cargo.

José Apparecido acaba de ser reeleito conselheiro pela chapa Palestra. Sua candidatura faz parte de um movimento para combater a influência de Mustafá no clube. Seu grupo foi contrário, por exemplo, à candidatura de Leila Pereira, dona da Crefisa, a uma vaga no Conselho.

Com o apoio de Mustafá, Leila acabou eleita com votação recorde mesmo depois que o ex-presidente Paulo Nobre colocou em dúvida a data de seu título de sócia - seria de 2015, o que não lhe daria os oito anos necessários para concorrer, mas ela diz que é de 1996, versão aceita por Galiotte.

Ela ainda pode ser impedida de exercer o mandato de quatro anos, já que a impugnação de sua candidatura será julgada pelos antigos conselheiros momentos antes da posse dos recém-eleitos. Antônio Augusto Pompeu de Toledo vai colocar em votação se a decisão do "caso Leila" será com votos abertos ou fechados. A tendência é de que sejam abertos, e com isso ela será autorizada a assumir a função. Se for fechada, há uma chance maior de dar "zebra".

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