Palmeiras tem Dudu em nova função; entenda a ideia de Luxemburgo
Técnico considera que o camisa 7 se torna mais participativo jogando por dentro, não necessariamente como meia. Ele foi quem teve mais posse de bola contra o Tigre (ARG)
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Vanderlei Luxemburgo indicou que dará sequência a Dudu jogando por dentro. O atacante foi usado assim no segundo tempo do jogo contra o Santos e na vitória contra o Tigre (ARG), na estreia da equipe na Copa Libertadores. A nova função, contudo, não é necessariamente de meia.
Especialmente sem a bola, o camisa 7 posicionou-se como um segundo atacante, junto de Luiz Adriano. O treinador tem trabalhado para fazer do ídolo um jogador mais perigoso, que marque mais gols. Até por isso, planeja dar liberdade defensivamente a Dudu neste novo esquema.
- Tenho que começar a olhar o Dudu por dentro. Eu tenho o Rony, Veron, Luan (Silva) que está chegando e é jovem. O Dudu jogando por dentro pega bastante vezes na bola e fica mais dentro do jogo. No lado do campo, a bola tem que chegar para ele. No meio, as pessoas buscam ele - analisou Luxa.
- Achando ele, é um jogador que preocupa a zaga. É uma situação boa, desde que eu tenha dois pontas que façam a volta até o fim. O Rony faz, o Willian não é característica dele, mas vamos encontrar uma solução - acrescentou.
Quando o Tigre atacava, o Palmeiras se posicionava no 4-4-2, com Luiz Adriano e Dudu na frente, e Willian, Bruno Henrique, Ramires e Rony em linha. Com a bola, os quatro jogadores movimentavam-se com mais liberdade. O problema é que o quarteto de frente ficou distante dos volantes, que subiram pouco, e o Verdão encontrou problemas para criar. A solução foi abusar de lançamentos.
Dudu não teve atuação destacada, mas foi, de fato, um dos jogadores mais participativos no triunfo. De acordo com o Footstats, ele foi quem teve mais posse de bola, o terceiro com mais passes certos (57), e quem mais driblou (quatro vezes).
No começo do ano, Luxemburgo chegou a ser questionado sobre escalar Dudu centralizado, mas como meia. Na época, o técnico disse que esta não era uma opção, por considerar o atacante "habilidoso e de condução de bola" e não "técnico, que faz a bola chegar".
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