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Treino, liderança e gols: como Bruno Henrique vive seu auge no Palmeiras

Com sete gols na temporada, o meio-campista considera estar no melhor momento da carreira. Na Costa Rica, ele encerrou o jejum de três anos sem gols de falta no Verdão

Bruno Henrique
imagem cameraRoger conversa com Bruno Henrique durante treino. O meio-campista vive bom momento (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/07/2018
19:14
Atualizado em 17/07/2018
10:44

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A cena tem se repetido: Roger Machado apita o fim do treino, mas Bruno Henrique permanece no campo, aperfeiçoando fundamentos, como batidas de faltas e pênaltis. O meio-campista considera que este é um dos truques para viver no Palmeiras o auge de sua carreira.

Depois de uma temporada completa no Verdão, o jogador de 28 anos tornou-se um dos pilares da equipe. No primeiro semestre, fez sete gols, número alto, tanto que igualou a marca de toda sua passagem pelo arquirrival Corinthians (sete gols em 125 jogos). O último, contra a Liga Alajuelense, da Costa Rica, ainda encerrou um jejum de mais de três anos sem um gol de falta no Verdão.

- Acho que este ano está sendo o melhor da minha carreira, com certeza. Estou com uma sequência boa no Palmeiras, conseguindo fazer gols e desempenhar minha função dentro do que o Roger me pede. Espero no segundo semestre fazer mais uns golzinhos (risos) - brincou o camisa 19, durante conversa com o LANCE!.

- Acredito que quanto mais se repete (nos treinos), melhor você executa. Procuro fazer todos os dias estes trabalhos técnicos, de fundamentos (após o treino). São pênaltis, faltas, viradas de bola, passe. Quanto mais você trabalha, melhor você fica - justificou.

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Bruno tem estatísticas bem diferentes entre seu primeiro e segundo semestres no Verdão. Em 2017, foram 17 partidas, todas como titular, mas apenas em oito jogou os 90 minutos. No período fez dois gols e deu uma assistência.

Desde a chegada de Roger Machado, já são 33 partidas, sendo 27 como titular e em 14 atuando os 90 minutos. Já saíram mais gols (sete) e ele deu também mais passes para companheiros marcarem: três.

A adaptação é mais um fator que impulsionou o volante. Ele tem se mostrado, inclusive, um líder do grupo e foi capitão nos últimos dois amistosos na América Central.

- (O Roger) Me deu a faixa algumas vezes, fico feliz por ele dar confiança, de ter a faixa de capitão. Claro que tem outros líderes aparecendo no elenco, fico feliz de conquistar o espaço e quando tiver a oportunidade de ser capitão, espero poder representar bem - completou.

Veja mais da entrevista de Bruno Henrique:

- Qual foi a importância da viagem para você?
Foi bem bacana, serviu principalmente para trabalhar muito bem o grupo, até para a gente ficar junto, você cria um relacionamento melhor, você tem contato com quem não fala tanto no dia a dia. A gente fica sempre junto, então foi bom. Os treinos foram intensos, bem quente o que ajudou no desgaste para a gente suportar o segundo semestre. O time mostrou maturidade boa, todos tiveram chance de jogar, então saímos bem contentes com o papel que cumprimos lá.

- Você encerrou o jejum de gols de falta no Palmeiras. Era uma informação que já sabia, conversada no grupo?
Não era conversado, mas um pouco comentado. A gente sabia, com certeza, disso. Mas na hora nem pensamos nisso, o intuito é só fazer o gol. Tentamos fazer o gol, claro que não é fácil marcar de falta, tanto que eu já tentei e errei. Ainda bem que saiu, estou treinando bastante, como outros jogadores. Espero no segundo semestre, quem sabe, fazer um gol em um jogo bem importante.

- Durante a viagem, o Roger testou o time com três jogadores mais presos no meio. Muda algo para você este novo esquema?
É uma coisa boa, porque pode mudar um pouco o sistema, às vezes podemos deixar o meio mais protegido assim. Então dependendo dos jogos podemos usar esta formação, bom ter dois, três tipos de formação para variar nos jogos e no semestre. Com dois no meio e com três tem até mais liberdade, porque ficam três volantes e tem espaço para chegar. Não muda muito não, já joguei com este tipo de formação.

- O que a torcida pode esperar no segundo semestre do Palmeiras?
Pode esperar coisas boas, estamos trabalhando bem, queremos ganhar títulos e vamos ser um time competitivo. Iremos lutar em busca de objetivos para ser campeão.

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