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Turra relata papos com Felipão: ‘Fazia tempo que não o via tão empolgado’

Auxiliar que comanda o Verdão enquanto Felipão não se apresenta ao clube, Turra revelou que esteve em contato com o treinador durante o trabalho que antecedeu a partida

Palmeiras teve início de jogo de muita intensidade e chances de gol, mas sofreu queda brusca de rendimento, desperdiçou pênalti com Bruno Henrique e viu atuação desastrosa de Paulo Turra. Lentidão do meio-campo e excesso de lançamentos minaram o time (Por Alexandre Guariglia)
imagem cameraSob as ordens de Felipão, Turra fez sua estreia no comando do Palmeiras diante do Bahia (Foto: Romildo de Jesus)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 02/08/2018
22:58
Atualizado em 03/08/2018
15:09

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Não foi a estreia dos sonhos do auxiliar Paulo Turra, que comanda o Palmeiras enquanto Felipão não se apresenta ao clube, mas a perspectiva após o empate em 0 a 0 é de melhora para o trabalho que tem como objetivo brigar pelos três títulos restantes na temporada. E isso, nem mesmo a atuação ruim diante do Bahia, nesta quinta-feira, na Fonte Nova, irá ofuscar.

Se depender de Felipão, por exemplo, motivação não vai faltar para fazer esse time do Verdão jogar bola e levantar troféus em sua terceira passagem pelo clube. Segundo o auxiliar, o contato entre eles aconteceu durante todos os momentos que antecederam o duelo pela Copa do Brasil, inclusive em detalhes.

- Há muito que a gente parou, desde que voltamos da China, a gente sempre manteve contato, mas fazia tempo que não via ele com tanta empolgação, ligou todos os dias, antes, após o treino, de noite, às vezes até em chamada de vídeo. Eu e Carlão sempre juntos, dando detalhes. Como ele é perfeccionista, queria saber os detalhes. Está muito motivado, por toda a história dele no futebol e no Palmeiras, sabendo que vai pegar uma estrutura fantástica e um grupo bom de jogadores - declarou Turra em coletiva após a partida.

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Apesar de estar em sintonia com Felipão nas tomadas de decisão que levaram ao empate em 0 a 0 com o Bahia, Turra terá um bom relatório daquilo que deu certo e deu errado para apresentar para o comandante nos próximos dias. Para ele, a atuação foi satisfatória e fez elogios a Deyverson e Moisés.

- A gente sempre esteve em sintonia com o professor Luiz Felipe, sempre. Todos os trabalhos eram sob coordenação dele, mesmo não estando aqui, a gente se comunicava. E dentro deste modelo de jogo, foi porque pesquisamos nos jogos do Palmeiras e com os três jogadores de meio (Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés) sempre tiveram bons resultados, com um time forte. Optamos por jogadores mais experientes e pela formação, com o Deyverson, uma característica das equipes do professor (jogar com um 9). Vimos vídeos dele, conversamos com ele, e dentro deste perfil acho que tivemos sucesso. No meio, enquanto o Moisés esteve bem das pernas, conseguimos dar conta do recado - analisou.


Por tudo o que viu até aqui do grupo e discutiu com Felipão, Turra destaca a dedicação e a identidade com clube como armas nesse processo e é otimista quanto ao futuro da equipe até dezembro, mas pede calma, pois foram poucos dias de trabalho.

- Como em tudo, sempre tem um processo de evolução, muda a plataforma de jogo, o comando, mas temos quatro meses até dezembro, quando acabam os campeonatos. Temos uma equipe muito boa, com jogadores de qualidade, e no modelo de jogo que o professor trabalha e o que fizemos em dois treinos, principalmente no nosso início de jogo, dá para dizer que temos um caminho muito legal pela frente, com muita dedicação, identidade com o clube. Temos boas possibilidades, mas é cedo, são só dois dias de trabalho - declarou.

Mesmo com pouco tempo de trabalho e a estreia em um confronto de mata-mata, fora de casa, Paulo Turra pôde sentir o que é treinar o Palmeiras e relatou o orgulho de poder trabalhar na comissão técnica de Felipão.

- Para mim é um prazer enorme em ter a oportunidade de continuar trabalhando com o Felipe, e depois de ter esta oportunidade já nessa estreia dele, da comissão dele, com a metodologia dele, trabalhar num clube tão grande que é o Palmeiras, com uma torcida espetacular e jogadores espetaculares. Eu como jogador fui e conquistei títulos, e para mim é um orgulho muito grande. Parecia que eu estava dentro de campo ali, é muito bom. Só quem passou por esta experiência pode dimensionar - concluiu.

O Palmeiras volta a campo neste domingo, diante do América-MG, às 16h, no Independência, em jogo válido pela 17ª Rodada do Brasileirão-2018.

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