VAR frustra roteiro do Palmeiras, mas reforços dão sobrevida a Felipão
Verdão teve a vitória nas mãos, em tarde de boa estreia de Luiz Adriano e Vitor Hugo. Dois gols do Bahia saíram após checagem do árbitro ao assistente de vídeo
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"Depois da tempestade, vem a bonança". É em paralelo com esse velho ditado popular que Luiz Felipe Scolari espera por mares favoráveis para navegar a embarcação do Palmeiras. Em uma tarde em que ele tinha de tudo para recolocar o Verdão de volta ao caminho das vitórias, a expulsão de Felipe Melo e recurso do VAR foram determinantes para o empate em 2 a 2, neste domingo, no Allianz Parque.
Para superar a turbulência de críticas e ameaças da torcida, já que segue sem vencer na competição desde a parada para a Copa América, Felipão reuniu a melhor tripulação que tinha à disposição, incluindo os estreantes Vitor Hugo e Luiz Adriano, o novo camisa 10. Logo nas primeiras ações, os reforços arrancaram aplausos dos presentes, e o atacante por muito pouco não marcou um golaço aos 32 minutos, após boa jogada costurada por Dudu e Marcos Rocha pela direita.
A essa altura, o Palmeiras é quem detinha a superioridade do desempenho e a vantagem por 1 a 0 no placar. Aos 12 minutos, Dudu aproveitou o rebote de Douglas dentro da área e abriu o placar, igualando então Paulo Nunes como um dos maiores artilheiros da história do clube, com 62 tentos anotados.
A partir daí, ciente da preferência do Bahia em ficar com bola nos pés, o Palmeiras sufocou o Tricolor - que só reagiu aos 25 minutos de partida, quando Élber roubou a bola de Bruno Henrique no meio-campo e tocou para Gilberto. Para a sorte do Verdão, Luan estava atento e evitou o que parecia ser o gol de empate dos visitantes.
Mas se esse texto permite a licença poética para mais uma citação popular, Felipão teve a prova de que um "mar calmo nunca fez bom marinheiro". Nos acréscimos da primeira etapa, Felipe Melo - que estava muito bem no jogo - abusou da força no lance de disputa com Lucca e terminou expulso, com um cartão vermelho direto. Por isso, na volta para o intervalo, o comandante alviverde promoveu a entrada de Thiago Santos no lugar de Zé Rafael.
Com um a menos, o Palmeiras precisou remar muito mais na segunda etapa. Embora Dudu tivesse inspirado - marcou o segundo gol aos 12 minutos - o Bahia começou a se sentir mais à vontade para apostar nos contra-ataques. E é aí que o VAR ganhou protagonismo na história.
Em dois lances de checagem demorada, o árbitro Igor Junio Benevenutto analisou-os e enxergou dois pênaltis para o Tricolor. O primeiro cometido por Diogo Barbosa, e o segundo por falta do zagueiro Luan em cima de Arthur Caíke. Gilberto converteu as duas cobranças.
Em seguida, Gregore foi expulso do Bahia, e o jogo voltou a ficar equilibrado. Mas aí já parecia tarde para um Palmeiras que já se mostrava desesperado pelo gol. Empate amargo para quem tinha o mapa da vitória nas mãos.
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