Venda de Borja é encaminhada pelo Palmeiras ao Junior Barranquilla; confira valores e percentual
Atacante colombiano deve retornar ao clube de seu coração e onde fez sucesso recente<br>
Pré-candidato à presidência da Colômbia e torcedor do Junior Barranquilla, Alejandro Char foi ao Twitter na noite desta quarta-feira (22) para anunciar que Borja está de volta à equipe colombiana. Na rede social, o cartola disse que o negócio será fechado ao longo desta quinta-feira (23) e ainda mencionou que trata-se de uma compra, não mais de um empréstimo.
O empresário de Miguel Borja, Juan Pablo Pachón, confirmou com exclusividade à reportagem do NOSSO PALESTRA que as negociações estão próximas de um desfecho na compra de 50% dos direitos econômicos do centroavante colombiano por parte do Barranquilla junto ao Palmeiras. Os valores giram em torno de 3,5 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões, na cotação atual), e podem chegar a 4 milhões com possíveis metas em contrato.
O Palmeiras tem 100% dos direitos econômicos de Miguel Borja. 70% foram comprados em 2017, com investimento da Crefisa, por cerca de R$ 33 milhões. Depois, o Verdão teve de comprar mais 30% por 3 milhões de dólares, na época, pouco mais de R$ 16 milhões. Agora, com a possível venda, a dívida com a Crefisa poderá ser, em sua maioria, abatida no que diz respeito ao investimento por Borja.
Como havia informado o NP ao longo desta semana, Fuad Char, principal acionista do clube, também sonhava em levar Borja ao clube de seu coração e por onde o centroavante passou – fazendo sucesso, antes de voltar ao Brasil, no meio deste ano.
Borja está atualmente emprestado ao Grêmio, que não exerceu o direito de compra de percentual do jogador por 2,5 milhões de dólares (cerca de R$ 13,6 milhões). Diante desse cenário, a equipe gaúcha terá de liberar o atacante caso o Palmeiras aceite a proposta.
De volta após ter sido emprestado ao Junior Barranquilla, onde fez sucesso e reencontrou uma boa fase, Borja retornou ao Brasil, se reapresentou ao Palmeiras, mas logo foi realocado no Grêmio, time no qual nunca se firmou e viu do banco de reservas o clube ser rebaixado para a segunda divisão. Com receitas comprometidas, a equipe de Porto Alegre não pode arcar com a comprar do colombiano.