Verdão bate o pé com árabes, e venda de Keno ainda não foi sacramentada
Clube não quer receber menos do que 10 milhões de euros (R$ 43,4 mi), e a oferta atual é em dólares e na casa dos R$ 35 mi. Diferença não deve melar acordo, que está próximo
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O Palmeiras não quer receber menos do que 10 milhões de euros (R$ 43,4 milhões) para negociar Keno com o futebol árabe. As conversas seguem para se chegar ao valor, já que a atual oferta é em dólares, na casa dos R$ 35 milhões. Apesar da diferença, as bases do acordo estão bem adiantadas, e o atacante deve ser negociado nesta janela de transferências.
O time interessado ainda não é conhecido, já que as discussões sobre a quantia a ser paga ao Verdão, salários e contrato são comandadas pelo ministro dos Esportes da Arábia Saudita, Turki Al-Sheikh. O governo tem feito investimentos para turbinar a liga de futebol do país e participa ativamente na contratação de estrangeiros, inclusive com aporte financeiro e "direcionando" as contratações para suas equipes - foi assim na ida de Fábio Carille ao Al-Wehda, por exemplo.
A pedida do Palmeiras é alta, porque o clube não se mostrava disposto a perder o camisa 11, considerado um jogador de características únicas no elenco. Só que o desejo do próprio atleta, e o bom valor para um atleta de 28 anos pesam para que a venda esteja próxima de ocorrer.
Keno foi contratado pelo Verdão em 2017 - na época, o clube comprou 60% de seus direitos. Em janeiro, após sondagens do Al-Nassr, adquiriu os outros 40%, deu um aumento ao atacante e renovou seu contrato até 2021. Por isso, o valor de uma possível negociação ficará todo com o Palmeiras.
Autor de oito gols e três assistências no ano, Keno tem 84 partidas pelo Palmeiras, 19 gols e nove assistências. Ele, por enquanto, está aproveitando a pausa do Brasileiro, em férias. O elenco palmeirense se reapresenta na segunda-feira que vem.
Caso sua saída seja sacramentada, o clube vai passar dos R$ 100 milhões em vendas nesta janela de transferências. Antes, já foram negociados: o atacante Fernando para o Shakhtar Donetsk (UCR), por R$ 24 milhões, Tchê Tchê para o Dínamo de Kiev (UCR), por R$ 20,5 milhões, além de João Pedro para o Porto (POR), por R$ 18,4 milhões. Com os três, o Verdão ficou com pouco mais de R$ 51 milhões.
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