Verdão segue atento ao mercado por um 9 mesmo com a volta de Dourado
Centroavante do Henan Jianye (CHN) não impede o Verdão de contratar outro jogador para o setor, mas sem cometer 'loucuras' financeiras. Felipão já tem três atletas à disposição
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O Palmeiras deve anunciar nesta quinta-feira a contratação por empréstimo de Henrique Dourado, até o fim de 2019. A negociação, que ocorrerá sem custos, não tira o clube definitivamente do mercado por um centroavante. Caso encontre algo que seja financeiramente viável, o Verdão admite trazer mais um nome para disputar posição.
Dourado não estava na lista de alvos alviverdes, mas a negociação avançou a partir do momento que o Henan Jianye (CHN) topou cedê-lo bancando 100% dos salários e sem cobrar nada do Palmeiras. O centroavante de 29 anos de idade está recuperado de uma fratura na tíbia direita, mas não poderia jogar até o fim do ano, pois o clube chinês estourou o limite de jogadores estrangeiros. Recolocá-lo neste semestre no Brasil é uma forma de dar ritmo a Henrique, que se machucou na estreia pelo Henan.
Diante dos problemas no ataque, o Palmeiras entendeu que esta era uma boa oportunidade. Henrique Dourado já jogou no Palmeiras em 2014, quando fez 18 gols (16 deles no Brasileiro) em 39 partidas e foi peça importante para evitar o rebaixamento daquele ano. Três anos depois, pelo Fluminense, dividiu a artilharia do nacional com Jô - ambos fizeram 18 gols.
O Verdão tem mapeado opções no mercado interno e externo, mas nomes de peso estão fora da realidade atual alviverde. O elenco já conta com três centroavantes: Deyverson, Arthur Cabral e Borja, sendo que o clube terá de pagar 3 milhões de dólares (cerca de R$ 11 milhões) ao Atlético Nacional, caso não negocie o colombiano até o dia 17 de agosto.
Uma opção para investir em outro camisa 9 seria negociar algum dos que já estão no elenco. Mas tanto Borja quanto Deyverson já receberam boas propostas do futebol chinês e as recusaram. Nos dois casos, o Palmeiras era favorável ao negócio.
Os centroavantes no elenco não vivem bom momento. Arthur Cabral, contratado após se destacar no Ceará, fez apenas cinco partidas no ano e marcou uma vez. Deyverson, ainda que seja aquele que encaixa melhor no estilo de jogo de Felipão, vive fase ruim e não marca há cinco jogos.
Terça, contra o Godoy Cruz (ARG), o camisa 16 foi banco de Borja, que desencantou depois de sete jogos em branco. Ele não fazia um gol desde 27 de fevereiro, na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, e agora há a expectativa de que ganhe sequência, ao menos enquanto Henrique não é oficializado.
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