Victor Luis ri ao falar de concorrência no Palmeiras: ‘É ruim pra caramba’
Lateral-esquerdo tem três rivais para sua posição no elenco e admite incômodo por ter atuado pouco na temporada passada, mas ressalta que há respeito entre os jogadores
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Victor Luis era o titular da lateral esquerda do Palmeiras até Matías Viña estrear, em fevereiro. Hoje, além do uruguaio, contratado para esta temporada, o camisa 26 encara ainda a concorrência no elenco de Diogo Barbosa e Lucas Esteves. Disputa interna que o fez sorrir ao ser questionado sobre ela em live promovida no YouTube pelo canal Nosso Palestra.
- É ruim para caramba ter muito jogador na posição. Pelo amor de Deus. Mas sabemos que futebol é assim. Somos felizes por sabermos que tem muita qualidade em uma posição. Naturalmente, é bom para o Palmeiras ter diversas opções para poder utilizar, dependendo das características do time adversário ou do que o professor pede. É bacana. É ruim porque todo jogador quer jogar, mas é uma disputa muito saudável - disse o lateral, formado no Verdão.
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- Muita gente acha que é firula, palavra só, mas há respeito um com o outro. Sempre que um joga, o outro está ali, dá força, apoia, dá dica. Várias vezes, enquanto estive jogando, o Diogo conversava no intervalo, dizia o que podia melhorar e, realmente, melhorava. Como já fiz com ele também - falou Victor Luis, dizendo que acompanhou as críticas a Diogo Barbosa nas redes sociais.
- Sou um cara totalmente profissional, respeitador, que respeita, antes de tudo, o profissional da minha posição. Jogador quer sempre atuar, mas é muito difícil ver, às vezes, ver um companheiro seu triste, cabisbaixo e procurar dar total força. É o que dá para fazer no momento - completou.
As poucas atuações em 2019, contudo, incomodaram. Depois de ser frequente nas escalações na campanha do título brasileiro de 2018, Victor Luis jogou menos na temporada seguinte, recebeu propostas do Brasil e do exterior e, em janeiro, esteve a detalhes de acertar com o Atlético-MG. Mas acabou ficando.
- Todo jogador gosta de jogar, se sentir prestigiado nas quatro linhas. Com certeza, eu queria estar jogando. Em um ano, faço 40 e poucas partidas. Em outro, 18. Aí você fala: "opa, calma aí, preciso evoluir e fazer alguma coisa, porque preciso jogar". Fui conversar com todos. Jamais vou desejar mal para um companheiro de posição, porque isso sempre prejudica time, grupo, clube. Mas preciso ver o meu lado profissional e atuar - recordou.
- Todos no clube me deram total suporte, muito apoio, falando que todos teriam oportunidade. Até hoje, é dessa maneira. Todo jogador briga pela sua posição e quer, honestamente, jogar, estar em campo. É muito difícil e complicado falar disso porque todos sabem o sentimento de cada um - concluiu Victor Luis.
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