Viña compara Brasil e Uruguai e diz que Luxa ajuda por ter sido lateral
Lateral-esquerdo do Palmeiras vê futebol uruguaio inferior ao do Brasil, apesar de ser mais aguerrido, e comenta que saiu do Nacional para se manter na América do Sul para evoluir
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Contratado pelo Palmeiras no final de janeiro, Matías Viña chegou avisando que, apesar de ter o interesse do Milan, trocou o Nacional pelo Palmeiras para evoluir seu futebol, e aponta que o fato de Vanderlei Luxemburgo também ter sido lateral-esquerdo ajuda. Ao mesmo tempo em que convive com as adaptações de trocar o Uruguai pelo Brasil, dentro e fora de campo.
- A Libertadores é o campeonato mais importante da América do Sul, desfruta-se muito, ainda mais em uma equipe tão grande como o Palmeiras, que busca a Libertadores. Tive a chance de jogar também pelo Nacional, que também a busca, mas o futebol uruguaio está um degrau abaixo do futebol brasileiro. Aqui, obviamente, há muito mais chances de ganhar a Libertadores, que é um sonho para todos - disse o lateral aos canais oficiais da Libertadores.
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- O nosso grupo na Libertadores está muito forte. Há muita intensidade nas partidas, isso ajuda muito a competição. Jogamos contra equipes que não são brasileiras, com outras características. Não sou do Brasil, e o futebol uruguaio deixar claro que é muito mais aguerrido do que o futebol brasileiro. Mudam as características dos jogadores, das equipes. É preciso estar preparado para isso, pois é a competição que todos querem ganhar - completou o camisa 17.
Matías Viña teve a contratação aprovada por Luxemburgo por sua velocidade, tanto para atacar quanto para recompor a defesa. Por isso, o Verdão ficou com 50% dos direitos do lateral-esquerdo, campeão e eleito o craque do Campeonato Uruguaio de 2019 pelo Nacional, por cerca de 3,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões, na época). Intensamente elogiado pelo técnico em entrevista ao LANCE!, o jogador prevê evolução com o treinador.
- Vim ao Palmeiras pelo meu crescimento, sabia que iria me ajudar muito na carreira. Queria seguir no futebol sul-americano, que conheço. Claro que é outro ritmo, outros tipos de jogadores a enfrentar. No Brasil, estão os melhores laterais. Isso vai me ajudar muito. O Vanderlei jogou na minha posição, me ajuda muito, falando comigo e dando conselhos. Tenho de escutá-lo e tentar fazer as coisas da melhor forma possível - disse Viña, falando de sua rotina.
- Muito tranquilo, sempre com o mate. Não se deixa isso, é um costume do Uruguai. Na alimentação, estou me adaptando. Aqui se janta mais cedo, às 19h. No Uruguai, jantamos 21h, 21h30 - disse Viña, indicando que tenta não se restringir a conversar com o paraguaio Gustavo Gómez, que fala espanhol.
- Com os meus companheiros, falo com quase todos. Obviamente que, com o Gustavo, tenho um pouco mais de relação. Mas trato de me entender com todos, me ajudam com o idioma. Estou preparado para tudo, é um grupo muito lindo, na verdade, e isso também me ajuda na competição. São unidos, indo para o mesmo lado - enalteceu o lateral-esquerdo uruguaio.
Confira o vídeo com a entrevista de Viña aos canais oficias da Libertadores:
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