Palmeiras visita campos sintéticos, e mudança no Allianz ganha força
Comitiva já visitou três campos e foi à fábrica da produtora deste gramado. Viagem ocorre a convite da Soccer Grass, empresa que está bancando a presença dos palmeirenses
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O Palmeiras já visitou três campos sintéticos na Holanda, e a ideia de fazer a mudança no piso do Allianz Parque ganhou força. A comitiva do clube e WTorre ainda passará a quarta-feira na Europa, tendo reuniões para tratar do assunto.
Nesta terça, foram conhecidos os campos do centro de treinamentos da seleção holandesa, do clube Heracles e da GreenFields, fábrica produtora da grama sintética. Os três gramados têm tecnologia semelhante, mas diferem em alguns componentes.
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O tipo de grama que o Palmeiras está analisando não é usado no Brasil e é considerado um tipo mais moderno em relação ao da Arena da Baixada. As avaliações têm sido positivas, baseadas também na opinião de jogadores que atuaram neste tipo de campo e de profissionais da seleção holandesa.
O vice-presidente Alexandre Zanotta, o diretor de futebol Alexandre Mattos e o coordenador da fisioterapia Jomar Ottoni estão na Holanda por convite do CEO da Soccer Grass, Alessandro Oliveira. A empresa é representante da GreenFields no Brasil e custeia os gastos da viagem da comitiva palmeirense, que terá mais duas visitas na quarta e em seguida tratará de valores para saber se há viabilidade para realizar a troca.
Um dos temores pelo uso da grama sintética é a dificuldade de adaptação ao jogar em campos naturais. O Verdão tem o seguinte plano: ter em um dos três campos da Academia de Futebol o mesmo usado em sua arena, e nos outros dois o gramado "comum". Desta forma, a equipe pode se preparar de acordo com piso do próximo jogo.
Este ano deve ser aquele em que o Palmeiras terá de jogar mais vezes fora de sua arena: já foram seis duelos com mando no Pacaembu, recorde junto das temporadas de 2016 e 2018. O clube, contudo, sairá mais vezes em 2019, incluindo o clássico contra o Corinthians, e possivelmente o encontro com o Flamengo, na antepenúltima rodada do Brasileiro.
O estudo pela mudança do gramado é feito pelo clube, mas conta com o apoio da WTorre, que também enviou um representante à Holanda. A construtora já havia cogitado fazer a troca antes, mas o então presidente Paulo Nobre era contrário. Para pessoas ligadas à empresa, ainda que fosse necessário o investimento para a substituição, haveria uma economia com a manutenção e as condições do campo melhorariam bastante.
Além de ter de sair da arena quando há shows próximos de jogos, o Verdão tem tido dificuldades com a qualidade do gramado quando há seguidas apresentações no local. No fim do último mês houve a troca completa do campo, depois de dois shows.
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