Volta, carinho da torcida e turbilhão de emoções: Alecsandro é só sorrisos
De volta ao Palmeiras, centroavante se emociona com resposta positiva dos torcedores, avisa que está 'fininho', ansioso por sequência e evita falar em mágoa por tempo afastado
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Embora tenha ficado quase três meses longe dos gramados, tenha perdido uma parte da boa campanha do Palmeiras no Campeonato Brasileiro e tenha quase se visto obrigado a encerrar a carreira precocemente, o centroavante Alecsandro ainda não teve tempo de pensar em reclamações e tampouco quer saber de ficar lembrando do período ruim. Ansioso pelos próximos jogos, comemorou o retorno ao time - que ocorreu nesta quarta-feira, em João Pessoa, contra o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil - e se alegrou com o respaldo dado pelos torcedores, estes não apenas do Verdão.
- Procuro sempre um lado positivo. Nesta viagem, no aeroporto da Paraíba, além de torcedores palmeirenses, torcedores de outros clubes me parabenizaram, me deram apoio e força. Um lado positivo de criar um carisma com esses torcedores. Isso me deixa feliz e grato. Pessoal falando: 'Sabia que você não tinha usado nada'. Minha carreira sempre foi positiva e vai continuar assim - disse o centroavante, nesta quinta-feira, no Aeroporto de Congonhas.
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Enquanto o técnico Cuca pretende promover com cautela o retorno de Alecsandro ao time do Palmeiras, o centroavante já se vê em campo desde o minuto inicial. Ansioso para voltar a jogar futebol com frequência, acredita que, depois de ter passado os últimos meses correndo na rua e fazendo exercícios específicos, já possa ajudar o Verdão a vencer.
- Se Cuca falou que estou ansioso, ele já percebeu o quanto quero jogar (risos). Mas é lógico que com respeito a todo muito, ansiedade boa, válida nesse momento. A intenção é de jogar, de querer buscar o meu espaço. Independente de jogar 90 minutos ou dez minutos, sempre entrar e ajudar. Lógico que a condição técnica dentro de campo muda um pouco, mas agora já com quase uma semana de treinamento estou legal. Não sei se aguentaria 90 minutos, mas já daria para entrar jogando e fazer uma partida legal - disse, e completou:
- O doping é até covarde nesse sentido. Você fica sem poder exercer a profissão. Eu não podia ir ao Palmeiras nem treinar em outro clube. Não podia jogar futebol. Minha família apoiou bastante. Quando eu conversei com meu advogado que teria o julgamento esse mês ele falou que tinha grande chance de ser absolvido. Aí voltei a treinar. Quando eu falei treinar no quarto, treinei também na academia do meu condomínio, corri na rua, fiz treinamentos específicos e além disso chamei um profissional do Palmeiras, o Thiago Maldonado. Aliás, um abraço e um muito obrigado para ele, que foi um profissional do Palmeiras que destinou seu tempo para ir lá e me dar treinamento por quatro vezes na semana. Estou levinho (risos), bem condicionado, graças a Deus.
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