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Willian esquece última derrota e diz: meta é Verdão ganhar logo o título

Atacante concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira e precisou da ajuda dos jornalistas para lembrar que última derrota no Brasileiro foi contra o Fluminense, rival desta quarta

Willian Palmeiras
imagem cameraWillian admite que jogadores se conversam sobre a possibilidade de ser campeão brasileiro logo (Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/11/2018
15:34
Atualizado em 14/11/2018
11:28

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Willian deu entrevista coletiva na Academia de Futebol nesta terça-feira e levou alguns minutos para lembrar quando foi a última derrota do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Precisou da ajuda dos jornalistas para se recordar do 1 a 0 a favor do Fluminense em 25 de julho, no Maracanã. E admite uma campanha tão boa que faz os jogadores conversarem sobre conquistar o título o quanto antes.

- Temos de comprovar que merecemos o título em todos os jogos, e queremos concretizar o mais rápido possível. Não importa se for na penúltima ou na última rodada, o importante é coroar com o título, e estamos no caminho certo. Teremos adversários que criarão dificuldades, mas o objetivo deles não pode ser maior do que o nosso, que é o título. Temos de levar isso a campo, para que tudo que passamos no ano nos deixe terminar felizes, com um título tão especial - comentou o atacante, sincero ao soltar um "ixi, você me pegou agora" ao ser questionado sobre a última derrota, acertando ao ouvir a dica de que foi para um "Tricolor".

- Verdade, foi contra o Fluminense, no Maracanã. Agora, que tenha outro resultado. Com todo respeito ao Fluminense e ao professor Marcelo, mas vivemos outro momento, fim de competição, como líderes, diante do nosso torcedor. Por tudo que construímos e almejamos, estar tão próximo, mais uma decisão. Todos preparados e felizes por esse momento, para ter cabeça boa e conseguir três pontos.

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O Palmeiras lidera o Campeonato Brasileiro com 67 pontos, cinco à frente do Inter, segundo colocado, e faltam cinco rodadas para terminar a competição. Willian não esconde: apesar de pensar jogo a jogo, o elenco fala sobre a possibilidade cada vez maior de ficar com a taça.

- Claro, é normal esse tipo de pensamento e discussão entre os atletas. É muito mais prazeroso fazer isso do que fazer conta pra sair da zona de rebaixamento, com todo respeito. Falamos de coisa muito boa e falta pouco, desde que essa ansiedade não atrapalhe. Temos conversado bastante e toda experiência e bagagem que Felipão transmite no dia a dia e no jogo faz ter mental forte e apresentar a intensidade e entrega que temos no jogo. Não daremos show nem faremos belo jogo sempre, mas o mais importante é o resultado. estamos em regularidade muito boa. Que mantenhamos isso nesta quarta-feira - disse.

- Temos esse bate-papo natural, mas sempre lembramos que não adianta pensar lá na frente se tem o Fluminense na quarta e o Paraná no domingo. É mais uma decisão, como temos encarado faz tempo, como jogo do ano, que decide o campeonato. É fazer a nossa parte bem feita e ganhar. Se vencermos, os cinco pontos de diferença continuam. Depois, restam quatro rodadas. É viver cada jogo, sem sofrer antes. Fazer a nossa parte bem feita, porque o Palmeiras só depende do Palmeiras - completou Willian.

Confira outros temas abordados por Willian em sua entrevista nesta terça-feira:

Recuperação rápida de lesão
Pelo que acredito, na minha fé em Deus, e no que ele passa para médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos e quem compõe um estafe de alto nível, preparados para dar suporte. E venho me cuidando, com alimentação, noite de sono bem dormida e descansada. isso tudo e a entrega deles, com dois períodos, sábado e domingo, acelera o processo e a cicatrização da lesão. E a confiança do Felipão de contar comigo para estar em campo ajudando no domingo. Fiquei muito feliz. Consegui, de alguma forma, ajudar meus companheiros dentro de campo.

Ter mais jogos no ano do que 13 clubes da Série A
Quando converso sobre isso, chega a ser um pouco assustador. Por tudo que se envolve e se cobra em campo, futebol é muito intenso. Valorizo tudo que fazemos de prevenção e do que o clube oferece. Demoro para chegar em casa, mas desfruto de tudo que oferecem. Se patroa não está em casa, janto com funcionários, com boa alimentação. Aproveito o máximo. Pelo que ocorreu com uma lesão pequena, é comemorar, porque poderia ser pior pela sequência que temos durante o ano. Significa que o músculo está forte, preparado, significa que o que exercemos dá resultado e queremos terminar o ano bem, dando alegria para o nosso torcedor.

Igualar maior invencibilidade dos pontos corridos
Fiquei sabendo disso faz pouco tempo. É mais fácil comentar os jogos que faltam, quem vamos enfrentar, desde que isso não nos atrapalhe e vá para o lado bom. É importante, são números interessantes, mas o maior foco é fazer grande partida, vencer e manter distância independentemente do Flamengo e do Inter. É mais uma decisão. Que a gente vença e quebre esse tabu.

Bruno Henrique
Sou suspeito para falar tanto do Bruno. Tenho carinho e respeito muito grande. Extremamente profissional, baita pessoa. Não à toa, com essas qualidades dentro e fora de campo, é referência e atual capitão. Por tudo que constrói, colhe frutos, sendo extremamente importante, não só como capitão, mas colocando em prática no futebol. Tenho certeza de que terá futuro feliz no Palmeiras e merece oportunidade na Seleção.

Qualidade do futebol do Palmeiras
Temos mostrado bom futebol há um bom tempo. Não é todo jogo que dá espetáculo, ganhando de dois, três, quatro. O mais difícil é ter regularidade, para ter liderança com cinco pontos de vantagem. Infelizmente, não avançamos na Copa do Brasil e na Libertadores, mas nosso bom futebol, qualidade do grupo e competência do treinador nos tornam líderes da competição. Não tem o que mudar. É colocar em prática nosso futebol com muita intensidade e entrega e, com qualidade, as coisas vão acontecer. É mais uma decisão, diante do nosso torcedor.

Comportamento para jogar mais
Não jogo sozinho. O meu comportamento é o mínimo que o atleta precisa ter, hoje em dia, principalmente por tudo que se explora no futebol, como jogamos, temos de estar na ponta dos cacos. A mudança do ano passado para cá é da água para o vinho, hoje me sinto atleta. Temos colhido esses frutos, sempre procurei esse respaldo de treinador e companheiros. Fui muito feliz e emocionado para o jogo, valorizando e reconhecendo o que temos de confiança. Não porque sou melhor do que ninguém, mas pelo que posso entregar e para o coletivo, porque individual aparece naturalmente. Quero sempre ser reconhecido pelo coletivo, porque o individual vai aparecer naturalmente. Que a gente possa sempre ser uma peça fundamental para o time.

Sorte ajuda?
A sorte acompanha o trabalho árduo. Se não trabalhar nem fizer por onde, não existe sorte. Acredito muito em trabalho e merecimento. Independentemente do que acontece com os outros, temos de fazer nossa parte. Contra o Atlético-MG, foi difícil, saímos atrás e empatamos. Foi um bom resultado. É jogar diante do torcedor e merecer a vitória com muita entrega, garra e inteligência.

Possível recorde de invencibilidade nos pontos corridos
É bom falarem porque, daqui a pouco, nem valorizam tanto esse período tão longo sem perder. É fruto de grande trabalho de todos os envolvidos. Falta tão pouco. Que continue assim. Não tem de ser diferente. É lembrar de tudo e, dentro de campo, dar o máximo para nada nos atrapalhar, nenhuma ansiedade, e jogar o nosso futebol, como o professor pede, com muita intensidade e vontade. As coisas vão acontecer e buscaremos o resultado positivo.

Ser o time a ser batido
As outras equipes também têm necessidade de vencer e é especial enfrentar o líder do campeonato, isso dá disposição maior, o Brasil inteiro está assistindo. Precisamos estar cientes disso, preparados. Mesmo o Fluminense não vivendo um momento tão bom no Brasileiro, tem jovens de qualidade e treinador que conheço bem, do Cruzeiro e do Palmeiras, vitorioso e querendo impor ritmo forte no Allianz. Não será fácil. Estaremos preparados, com mental forte, como tem feito a diferença, e com alegria com a bola, sabendo que tem algo muito grande para nós. Temos de lembrar isso em campo.

Dieta rígida
Você fica tachado como chato, não te convidam porque não vou comer. Se não tiver algo mais fitness, não vou. Mas é isso que gera bons frutos, com mínimo de lesão possível, o máximo de jogos. Em 2014, foi o ano em que fiz mais partidas, 61, e já atingi isso. Estava com 26 anos no Cruzeiro, completo 32 na semana que vem. Essas atitudes e decisões, realmente, favorecem, vale a pena. A carreira é curta e quero aproveitar ao máximo, porque vamos parar daqui uns anos e não quero ter remorso porque deixei de comer ou tomar refrigerante. De vez em quando, faço isso, mas no período em que posso, não em um intervalo tão curto entre os jogos. Foi uma das melhores decisões que tomei e consegui ver esse resultado. Minha esposa, mesmo sem ser nutricionista ou nutróloga, sempre falou que, se eu mudasse a alimentação, faria diferença. Eu não comia tudo errado, mas não comia sempre na quantidade ou no horário certos. Mudei e estou muito feliz, que isso se mantenha para o resto da carreira. E para a minha saúde, que é o principal.

Cumprir metas ou ser campeão?
O mais importante é ser campeão. Quando inicio o ano, escrevo algumas coisas que traço como objetivo, e falta pouco para isso se concretizar. Fico feliz pela regularidade, entrando em campo e produzindo, com assistências e gols desde o ano passado. Manter essa regularidade no Palmeiras é uma conquista enorme, coroar com título valoriza ainda mais. Estou superfeliz. Que a gente mantenha humildade e pés no chão, continuar trabalhando porque falta pouco para ter um final de ano bem feliz.

Futuro no Palmeiras
Difícil falar de futuro. Graças a Deus, tive a valorização no meio do ano. Até porque tinha uma situação, de interesse de time de fora, e fiquei feliz pela importância que tenho no clube, com contrato renovado, estendendo o meu vínculo. Fiquei muito feliz. Não preciso nem falar isso, sou um cara muito realizado, aproveitando o dia a dia. Machucado, a gente pensa um monte de coisa e penso que, quando estiver bom, quero fazer melhor do que estava fazendo. Quero viver o hoje. O importante é o foco para corar o bom trabalho sendo campeão brasileiro.

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