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Cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos tem apelo de brasileiro por ‘futuro inclusivo’

Presidente do IPC, Andrew Parsons fez agradecimento aos anfitriões. Brasil foi representado pelo nadador Daniel Dias, eleito o porta-bandeira da delegação

Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Foto: Matsui Mikihito/CPB)
Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Foto: Matsui Mikihito/CPB)

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Em uma cerimônia que destacou a diversidade e uniu o mundo ao som de "What a Wonderful World", de Louis Armstrong, Tóquio encerrou em grande estilo os Jogos Paralímpicos. O Brasil foi representado pelo nadador Daniel Dias, eleito o porta-bandeira da delegação em sua despedida das piscinas. O atleta se aposentou com 27 medalhas paralímpicas na carreira.

< Brasil encerra os Jogos de Tóquio na sétima posição no quadro de medalhas >

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, entregou a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para o brasileiro Andrew Parsons, presidente do IPC, que passou o pavilhão para Anne Hidalgo, prefeita de Paris, que sediará os Jogos de 2024.

O poder de superação da cidade para realizar o evento foi mais uma vez lembrado, assim como nos Jogos Olímpicos, após uma série de desafios causados pela pandemia da Covid-19. Ao todo, 4.400 atletas competiram nas Paralimpíadas. O brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), apelo de brasileiro por 'futuro inclusivo'.

- Esses Jogos ajudaram a realizar os sonhos de muitos aqui em Tóquio e alimentaram as ambições de muitos mais assistindo em casa. O Movimento Paralímpico tem uma mensagem para você: Nós amamos você, Tóquio. Nós amamos você, Japão. Imensa gratidão a todas as pessoas que realizaram esses Jogos - discursou Parsons.

O dirigente também pediu que os Jogos sirvam de abertura para que o mundo olhe com atenção para as pessoas com deficiência no contexto de superação da pandemia. 

- Estamos em uma encruzilhada crucial para o nosso planeta. Nenhuma máscara pode cobrir suas falhas. À medida que reconstruímos, 15% da população mundial não pode ficar para trás. Precisamos ver além dos atletas que tiveram um desempenho tão bom aqui e ver os 1,2 bilhão de pessoas com deficiência. Eles podem e querem ser cidadãos ativos em um mundo inclusivo.

O evento teve espetáculos de luzes e muita emoção. A cerimônia começou com a história de um menino que foi enfeitiçado pelo "Efeito Paralímpico", como forma de demonstrar o poder que os Jogos têm para acender um fogo no coração das pessoas, inspirar ação e mover o mundo. Uma torre foi erguida ao fim do desfile das bandeiras, simbolizando a construção de uma cidade onde as diferenças brilham. O espetáculo teve danças, fogos de artifício e show de luzes.

O evento marcou a passagem de bastão para a próxima sede. Houve uma apresentação com 128 dançarinos, que terminou com o escrito "Paris 2024" e com imagens da capital francesa, em meio a performances acrobáticas. 

Houve espaço para a apresentação dos novos membros do Conselho de Atletas do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). O multimedalhista Dias foi um dos seis escolhidos para o grupo, que representará os competidores pelos próximos três anos.

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