Técnico do Paraná fala em “perder muita coisa” com queda na Copa do Brasil
Dado Cavalcanti ainda alertou para falta de atenção da equipe em momentos-chave e fala em como pensa em solucionar erros vistos diante do Londrina
Até os 46 minutos do segundo tempo na última terça-feira contra o Londrina pela Copa do Brasil, o Paraná podia projetar um futuro de temporada bem interessante no sentido esportivo e financeiro com a adição de R$ 1,2 milhão aos cofres da equipe.
Porém, tudo isso se esvaiu mediante o gol de Luquinha já nos acréscimos que conduziu a partida as penalidades e a posterior eliminação do Tricolor. Algo que, nas palavras do técnico Dado Cavalcanti, podem e devem motivar cobranças em vários sentidos em seu trabalho além do desempenho dos jogadores em si:
- Em um primeiro momento não dá para falar muita coisa. Agora se fala menos, mas obviamente que posteriormente as conversas serão mais incisivas. Nós temos que ter essa cobrança internamente. Era um planejamento nosso e da direção essa passagem de fase. Sabemos que vamos ter um prejuízo financeiro e isso precisa ser colocado. Nós teremos pela frente outras decisões e temos que estar preparados. Nós perdermos muita coisa aqui hoje.
Tanto no momento em que o jogo esteve 0 a 0 como após Jenisson inaugurar a conta para os paranistas, a equipe da capital demonstrou muitas dificuldades para ter a posse de bola no campo de ataque e, consequentemente, volume de jogo. Estilo esse que em nada traduz o que Dado geralmente prega para suas equipes.
- O fato da gente estar ganhando não significa nada. A nossa primeira linha tem sua contribuição de não sair e a nossa segunda linha tem sua contribuição de não jogar. A questão aqui é treinável e tenho até opções para trocar as peças se não der certo. A retomada da bola do adversário fez com que eles roubassem a bola próxima do gol e fez com que a gente se retraísse. Nós tivemos duas oportunidades para ‘matar’ o jogo, com duas chances claras, e isso mexe com toda a circunstância do jogo. Eu lamento muito as chances perdidas que cravaria a nossa classificação e acabaria com todas as forças do adversário - avaliou o comandante do Paraná.