A Portuguesa não conseguiu anular o leilão do terreno do Canindé e o estádio será colocado à venda na tarde desta sexta-feira, 18. No final da tarde desta quinta, o advogado do clube, Maurício de Figueiredo Corrêa da Veiga, entrou com um mandado de segurança no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para tentar adiar o leilão mas a liminar foi negada.
No pedido, o clube argumentou que o valor estipulado para a oferta mínima para a venda do Canindé, de R$ 74 milhões, não condiz com a realidade. O valor corresponde a 60% do valor de mercado do terreno, que tem cerca de 42 mil metros quadrados e é avaliado em R$ 123,5 milhões.
O leilão do Canindé foi determinado em ação trabalhista movida pelo ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. Caso o terreno seja vendido, o valor arrecadado será para quitar dívidas da Portuguesa que envolve, além de Tiago, outros seis credores trabalhistas.
- Há muita especulação imobiliária em torno deste terreno e o valor que vem sendo divulgado não condiz com o valor de mercado – comentou o advogado da Portuguesa, antes do pedido de anulação do leilão ser divulgado.