Australianos terão de pagar multa por falsificação de credencial

Nove atletas foram flagrados com credenciais falsas para jogo de basquete e tiveram de passar a noite na delegacia; Comitê Olímpico do país pediu desculpas 

imagem cameraAustralianos já passaram por outros problemas no Rio de Janeiro (Foto: Rafael Valesi)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/08/2016
15:21
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A estadia da delegação olímpica da Austrália no Rio de Janeiro teve uma série de contratempos. Depois dos problemas estruturais com as instalações na Vila Olímpica, nove atletas do país da Oceania foram encaminhados, na noite da última sexta-feira, para uma delegacia na cidade-sede dos Jogos acusados de falsificarem entradas para uma partida de basquete. Depois de prestarem depoimento foram multados em R$ 10 mil, cada, e seus passaportes ficarão retidos até que façam o pagamento.

Segundo informações divulgadas pela polícia brasileira, o grupo de australianos modificou as credencias para os Jogos sob o propósito de conseguirem lugares para a semifinal do basquete masculino, entre a seleção da Austrália e Sérvia. Ainda durante a partida, a fraude foi identificada pelas autoridades e os atletas encaminhados para uma delegacia no local, onde ficaram até 5h30 da manhã de sábado esclarecendo o caso.

Como o trâmite judicial para casos de falsificação leva quase um mês para ser definido, o Comitê Olímpico da Austrália (AOC) negociou um acordo com a polícia e liberou o grupo. Ao todo, somadas, as multas somarão R$ 90 mil para o governo do Brasil. Em nota, o AOC pediu desculpas pelo ocorrido e informou que os atletas apenas queriam apoiar seus companheiros, mas não se atentaram às regras de credenciamento.

"Cada país tem suas próprias leis e estamos no Brasil. Por isso entendemos que nossos precisar aderir à lei local. O conceito de falsificação de um documento é provavelmente um princípio universal e é isso que eles foram convidados a responder na noite passada. Nós ainda não pagamos a multa e eles não foram detidos, mas estamos seguindo os passos para pagar", afirmou Kitty Chiller, a chefe da delegação australiana no Brasil. 

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