E o vento levou... ou o aumento do vento atrapalhou. A dupla Ágatha e Bárbara não escondeu o sorriso no rosto, sobretudo a primeira, ao falarem da medalha de prata conquistada na madrugada desta quinta-feira. Mas apensar dos elogios às alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, as brasileiras apontaram o fenômeno natural como um fator decisivo para a derrota por 2 a 0 em Copacabana.
- Elas mereceram a medalha de ouro, jogaram melhor e se adaptaram melhor às condições do jogo. Foi estranho porque quando a gente foi se aquecer, não tinha vento, mas depois na hora do jogo ele estava muito forte. Ainda tentamos mudar nossa tática, mas não conseguimos. Não foi determinante, mas elas souberam sacar e jogar melhor com o vento - afirmou Bárbara.
E as brasileiras fizeram questão de dizer que saíram da Rio-2016 com dever cumprido, na primeira Olimpíada das duas. Assim como Talita e Larissa, que mais cedo perderam a disputa do bronze para as americanas Kerri Walsh e April Ross, a dupla medalhista de prata garantiu que permanecerá junta nos próximos campeonatos. Mas desconversaram sobre Tóquio-2020. A "desculpa" é o longo tempo até os Jogos no Japão.
Nesta quinta-feira, em Copacabana, segundo Ágatha ainda era dia de beber água para se recuperar da final olímpica e do longo campeonato. Depois, poderia vir champagne ou qualquer outra bebida para festejar.
- Elas mereceram o título. Mas nós conquistamos a medalha de prata. Chegar a uma Olimpíada já é difícil. Depois, chegamos à final. Não faltou dedicação aqui e para chegar até aqui. Não tem como não comemorar muito - afirmou Ágatha, sempre com um sorriso no rosto.