COB minimiza problemas na Vila, e prefeita Janeth comenta situação

Segundo Comitê Rio-2016, prédio ocupado pelo Time Brasil é um dos que mais precisa de reparos. Ex-jogadora de basquete prevê solução em 48h

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O chefe da Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro,Bernard Rajzman, minimizou os problemas enfrentados pelo Time Brasil na chegada à Vila Olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo. Segundo o próprio Comitê Organizador, os brasileiros foram os que tiveram os maiores problemas no local.

- São coisas de finalização, limpeza... Isso acontece em todas as vilas. Não é nada que não posso ser resolvido – afirmou Bernard, principal membro do Comitê Olímpico do Brasil (COB) dentro do alojamento olímpico.

- Temos de falar que essa é a Vila mais bonita de todas – completou.

Com as atletas do hóquei sobre grama, levantamento de peso e tiro com arco no local, o COB tem alojado essas modalidades nos apartamentos que não apresentam esses problemas. A ideia é minimizar os problemas para as delegações do país.

Vale lembrar que, como sede, o Brasil teve a oportunidade de ser o primeiro a escolher o prédio onde ficaria. O COB então decidiu escolher o de número 30, mais afastado da entrada, para deixar os atletas mais confortáveis, em um total de 72 apartamentos de 213m².

Prefeita da Vila Olímpica, Janeth, ex-jogadora de basquete, também minimizou a situação. Ela fixou o prazo de 48 horas para resolver todas as pendências. Vale lembrar que o Comitê Olímpico da Austrália resolveu adiar a chegada de alguns atletas na Vila por conta disso.

- Não encontrei hoje com os australianos e ainda estou aguardando um relatório para ver exatamente o que houve. Mas sei que são coisas fáceis de resolver. Chegaram membros da chefia de missão e viram como estavam os apartamentos e decidiram não entrar. Mas posso assegurar que são coisas mínimas, nada que irá influenciar nos resultados deles – avaliou Janeth.

- Apenas decidiram adiar a entrada. Nós também quando vamos para competições no exterior também fazemos estas visitas de inspeção e se há algo com que não concordamos, nós reclamos. Trata-se de um processo natural – completou.

Com algumas Olimpíadas no currículo, a ex-jogadora de basquete fez questão de lembrar do tempo que ainda era uma atleta. E para ela, tal situação acontece em todas as competições.

- Tive a felicidade de sempre chegar em um dia perto da cerimônia de abertura. Então, todos os problemas já estavam resolvidos. Mas soube que sempre aconteciam. O que precisa acontecer é que todo problema precisa ser fixado antes dos atletas competirem – disse a prefeita da Vila da Rio-2016.

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