Sem citar valores, Comitê apresenta policlínica dos Jogos do Rio
Local vai realizar atendimento dos atletas e de outros membros da comunidade olímpica durante a Olimpíada e a Paralimpíada
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Com equipamentos modernos, muita tecnologia e os atendentes prontos para prestar o melhor atendimento para os atletas ou qualquer outro envolvido nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Foi dessa maneira que o Comitê Organizador Rio-2016 apresentou a Policlínica da Vila dos Atletas na manhã desta sexta-feira.
A estrutura, de 3.500 metros quadrados (com salas de radiografia e diversos exames de imagem, fisioterapia, atendimento odontológico, atendimento emergencial) , montada dentro da Vila é um pedido do Comitê Olímpico Internacional (COI) para todas as edições da Olimpíada. A intenção é oferecer a melhor estrutura para os competidores, mesmo sabendo que a maior parte das delegações traz seus próprios médicos e estrutura para o tratamento deles.
- Nosso projeto é atender, sobretudo, os atletas. Apesar de os países terem seu corpo médico, nós podemos dar um suporte às equipes. O objetivo é cuidar da saúde do atleta para tentar não tirá-lo, ao máximo, de sua rotina – afirmou João Grangeiro, diretor de serviços médicos do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016.
O Comitê Rio-2016 não quis revelar os custos para montar a policlínica. Segundo Grangeiro, ainda não é possível ter esses valores já que alguns equipamentos foram adquiridos em parceria com empresas patrocinadoras do COI, como General Eletronic (GE – responsável pelas máquinas de radiografia, ressonância magnética, entre outras) e a P&G (fornecedora de materiais odontológicos).
Após os Jogos Paralímpicos a intenção também é doar todos os equipamentos, já que eles ficarão como legado dos Jogos.
A intenção do Comitê é realizar todos os atendimentos na policlínica e, apenas os casos mais graves, como os casos de cirurgia, serão levados para os hospitais parceiros.
VOLUNTÁRIOS
Cerca de cinco mil voluntários vão trabalhar no atendimento dos atletas, comissões técnicas e demais pessoas envolvidas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, incluindo os espectadores nas arenas. Pessoas dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, África e outras partes do mundo vão trabalhar nesse setor.
Serão 112 postos espalhados nos locais de competição e treino com profissionais da área médica, de enfermagem, fisioterapia, dentistas, entre outros.
O público que precisar de um atendimento mais específico será levado a um dos quatro hospitais públicos parceiros.
Segundo o Comitê Rio-2016, essa é a primeira vez que o Brasil conta com o apoio de voluntários no atendimento médico em um grande evento esportivo.
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