Opinião: Gostinho de Olimpíada em meio a um canteiro de obras
Complexo Olímpico de Tênis mostrou boas estruturas e necessita de pequenos ajustes para a disputa da competição no ano que vem
O evento-teste de tênis para a Olimpíada valeu muito mais que simplesmente analisar a estrutura que receberá o esporte da bolinha verde. Afinal, o Correios Brasil Masters Cup marcou a abertura do Parque Olímpico para a imprensa e convidados privilegiados. Foi como ter o gostinho dos Jogos ao nosso alcance.
No tocante ao Complexo Olímpico de Tênis, a estrutura está praticamente pronta. A quadra central é bem estruturada (capacidade de 10 mil pessoas) e tem uma arquitetura fiel e digna para receber um evento desta magnitude. Por ser um evento-teste faltaram, claro, os acabamentos. A área onde a imprensa ficará ainda está sem bancada, os assentos não respeitam uma sequência de numeração e poeira foi uma companheira constante.
O único ponto que deixou a desejar foram as primeiras fileiras do anel intermediário. Apenas as pessoas altas teriam a visão normal da partida. Para que tem altura média ou baixa, será preciso muito jogo de pescoço ou adaptação para não ter pontos cegos.
Mesmo assim, o balanço é positivo. Os próprios tenistas praticamente não fizeram qualquer tipo de reclamação. Bem aproveitado, pode ser sim a Casa do Tênis como Bruno Soares afirmou. No entanto, estar ali no meio de um Parque Olímpico cercado de obras e poeiras por todos os lados já deu a exata noção do que está por vir. E que o cronograma e ajustes sejam feitos.
