menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Papo ‘anticatimba’ ajudou Ágatha e Bárbara em 2ª vitória na Rio-2016

Brasileiras contam que fizeram conversa antes de jogo contra argentinas para buscar foco

Agatha e Barbara
(Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP)

Escrito por

Dia de enfrentar a Argentina significa ter de ouvir provocações das adversárias e suportar o clima de rivalidade trazido pelo público dos campos de futebol para a arena de vôlei de praia. Ágatha e Bárbara Seixas sabiam bem disto. Tanto que se preveniram. Minutos antes do jogo desta segunda-feira, nas últimas conversas antes de a bola subir, elas se alertaram para as eventuais armadilhas que o duelo poderia oferecer. Mas o foco falou mais alto.

- Conhecemos muito as argentinas e já sabemos a maneira de jogarem. Antes de entrar na quadra, vimos que tinha muita gente do país delas. Então, falamos uma para a outra: "vamos nos fechar, que a torcida da Argentina está forte". Acho que nos concentramos nas nossas ações. Com o tanto de treinos e estudos que fazemos, uma hora vira automático - afirmou Bárbara.

As brasileiras, atuais campeãs mundiais, venceram Gerogina Klug e Ana Gallay por 2 a 0, sem grandes sustos, e estão praticamente asseguradas nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos Rio-2016. Em uma manhã de bom público em Copacabana, torcedores argentinos marcaram presença e fizeram barulho. Brasileiros responderam: "Só Pelé tem 1000 gols, Maradona cheirador".

- Sempre vai ter a rivalidade, não tem jeito. As pessoas torcem de coração, e é isso o que as move a ir aos estádios e ginásios. Quem está em quadra não pode se deixar levar por isso. Não ouvi os gritos, pois estávamos muito concentradas no jogo - falou Ágatha.

Apesar de provocações nítidas em quadra, Klug tentou minimizar o jeito "enérgico" e o "embate" com os torcedores nas entrevistas coletivas. Muito abordada sobre a rivalidade entre os países, a jogadora de 32 anos, nascida em Santa Fé, declarou até seu encantamento com o modo brasileiro de torcer.

- Eu fico encantada com a torcida brasileira. Acho que ela é diferente, tem mais paixão. Não vejo problema em provocarem. Tenho me concentrar só no jogo e no meu adversário. A rivalidade fica só dentro de quadra - disse Klug. 

Líderes do Grupo B, as brasileiras voltam à quadra na quarta-feira, às 17h30, contra as espanholas Elsa Baquerizo e Liliana Fernández.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter