Logo após uma invasão de hackers ao sistema da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês) e a liberação de dados confidenciais de atletas americanos, apontando o uso terapêutico consentido de medicamentos por parte dos competidores, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ter dúvidas sobre os itens mostrados.
Segundo ele, apesar de não apoiar a equipe de hackers que invadiu o sistema, os dados apontam atletas que, em sua visão, são saudáveis, utilizando drogas que melhoram seu desempenho, enquanto competidores que não gozam de uma saúde 100% - no caso, em seu discurso, os paratletas -, são banidos dos Jogos Paralímpicos.
- O que eles (hackers) fizeram não deixa de ser de interesse da comunidade internacional e, mais ainda, de toda a comunidade esportiva. Isso levanta muitas questões - disse.
Por conta de uma denúncia de doping sistemático dos atletas russos, apoiado pelo governo do país, a Rússia foi banida totalmente dos Jogos Paralímpicos e parcialmente da disputa olímpica.
Os arquivos invadidos da Wada apontavam quatro atletas americanas que possuem autorização da entidade para utilizarem medicamentos: a ginasta Simone Biles, as tenistas Serena e Venus Williams, e a jogadora de basquete Elena Delle Donne.