Falando em ‘relação saudável’, dirigente do Santa Cruz não teme perder patrocínio na paralisação
Vice-presidente do Santa Cruz, Tonico Araújo, entende que clube só teria de lidar com essa situação se as empresas em questão tiverem problemas financeiros mais graves
Em meio ao cenário de incerteza esportiva e financeira que vive o futebol com a paralisação forçada das atividades coletivas, o vice-presidente do Santa Cruz, Tonico Araújo, adotou um tom tranquilizador em suas palavras ao comentar o aspecto da situação entre clube e patrocinadores.
Para ele, em palavras ao Diario de Pernambuco, a única possibilidade das empresas hoje em parceria com o clube romperem seus respectivos vínculos seria se, mediante ao cenário econômico, elas tiverem dificuldades financeiras que impeçam cumprir com seus compromissos.
Isso porque, no quesito relacionamento e visibilidade, Tonico entende que as partes possuem o que ele chamou de "relação saudável":
- Não temos medo de perder os patrocinadores porque a relação que eles têm com o Santa Cruz é muito saudável. A gente não vê de nenhum patrocinador nenhuma coisa que venha demonstrar isso. E o Santa Cruz vem dando muito retorno a eles. A não ser, é claro, que a empresa comece a ter problemas. E hoje, no momento, a situação do país é do imponderável, é um negócio complicado. A gente espera conseguir manter os patrocinadores e vamos administrando essa situação como uma empresa qualquer.
O orçamento de patrocínio do clube foi colocado pelo próprio dirigente do Santa na casa dos R$ 200 mil tendo seis empresas envolvidas na conta: a concessionária de veículos JBS, a fabricante de tubos e conexões Krona, a indústria de tintas Iquine, a companhia alimentícia Kicaldo, a fabricante de materiais elétricos Ilumi e a casa de apostas Estadium Bet.