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Doença e dores fazem Oliveira atuar pouco e ter queda de rendimento

Atacante jogou apenas cinco das 14 partidas do time no Paulista e ainda está em evolução física. Expectativa é que atacante vá retomando o bom futebol durante a temporada

Ricardo Oliveira - Santos
imagem cameraAo ter contraído caxumba e sentido dores, Oliveira ficou fora do Paulista nove vezes (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 15/04/2017
03:18
Atualizado em 15/04/2017
18:39

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O atacante Ricardo Oliveira atuou em apenas cinco das 14 partidas disputadas pelo Santos no Campeonato Paulista. No início do ano, o jogador pegou uma caxumba e foi desfalque. Depois, dores foram os obstáculos para que o técnico Dorival Júnior pudesse escalar o experiente atleta. 

Essa ausência constante explica boa parte da queda de rendimento do atacante em relação às duas temporada que realizou. No ano de 2015, o Santos teve um aproveitamento de 61,1% com Ricardo Oliveira em campo. Em 2006, foram 46,5%. Neste ano, apenas 20%.

Artilheiro do time nas temporada de 2016, Oliveira havia brilhado no Paulista com participação em 18 jogos com 11 gols e no ano seguinte atuou em 15 jogos no Estadual e marcou sete tentos. Neste ano, o atacante tem apenas dois gols, um no Paulista (clássico contra o Palmeiras) e outra na Libertadores (contra o The Strongest). 

Recentemente, dores foram o motivo para Ricardo deixar o gramado. Na segunda partida das quartas de final contra a Ponte Preta, na última segunda-feira, Dorival relatou em entrevista coletiva após o jogo que o Pastor já havia tido problemas no intervalo e que pediu que ele ficasse atento. Tempo depois, o atacante deu sinal pedindo alteração, dando lugar a Kayke. Mais uma vez, o camisa 9 foi substituído, dessa vez por conta de uma dor na região lateral do joelho.

Apesar disso, Oliveira justificou a baixa no rendimento após o confronto com o The Strongest - no dia 18 de março, na Vila Belmiro, pela Libertadores (na partida, ele fez um belo gol de falta). Para ele, o elenco do Santos é completo e não depende apenas dele. Além de achar que o comandante tem um time e tanto nas mãos.

- Eu estava ausente, machucado, cheguei atrás de todos e tive que fazer preparação à parte, pré-temporada pessoal. E também pelo fato de jogar com ele (Dorival) há quase dois anos e entender perfeitamente a maneira com que joga, adaptado. Dorival preza muito por todos os atletas que têm no elenco. Valorizando importância de todos. O que pode provar é a troca de todo mundo e o time alternativo deu resultado. Aqui no Santos ninguém depende de um atleta. Quando eu não joguei, Rodrigo fez gols, Kayke. Sem Lucas Lima, Jean Mota deu resultado. Nosso time é assim.. Que bom que é assim. Quando um considerado titular não estiver, ele não tem preocupação, porque sabe que vai dar o que ele precisa. Estou dando duas versões, fiquei muito tempo ausente, depois esperando o ritmo e é preciso adquirir jogando, e depois de saber exatamente como joga, com movimentos que eu sei que ele gosta, que eu faço e que o time entende - explicou em entrevista coletiva realizada no CT Rei Pelé.

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