Escrito por Lance!
O argentino Jorge Sampaoli deve ser recebido com grande festa no Brasil. O treinador é aguardado neste domingo, em voo vindo de Buenos Aires e com pouso previsto para Guarulhos. Ansiosa, a torcida do Peixe tem se mobilizado nas redes sociais para organizar o #aeropeixe a fim de juntar os alvinegros para festejarem a muito provável contratação do treinador de 58 anos. Há um pré-acordo assinado entre as partes.
O entusiamo da torcida santista desde o anúncio do "aceite assinado" com o argentino causou surpresa até mesmo no estafe do treinador. Pessoas ligadas a Sampaoli ficaram bastante satisfeitas com o impacto positivo da vinculação do nome do veterano ao Alvinegro, clube que será seu primeiro no Brasil, caso de fato o contrato seja assinado.
Restam ainda detalhes que precisam ser debatidos antes do contrato ser assinado pelo treinador, mas já existe um otimismo grande das duas partes em um acerto para 2019 - e também 2020, já que o contrato tende a ser de duas temporadas. Um dos pontos a debater é a equação total dos gastos com o treinador, incluindo a equipe que também deve chegar ao Santos. A tendência é que o argentino traga ao menos duas pessoas para o clube.
O que esperar de Sampaoli no Santos?
Confirmado o acerto e assinado o contrato, Sampaoli chega ao Santos com dois grandes desafios na carreira: recuperar o prestígio perdido após um trabalho ruim na seleção argentina e se adaptar ao futebol brasileiro, onde nunca treinou equipes antes. Serão estes os dois nortes do trabalho do argentino.
Campeão da Copa América com o Chile em 2015, o técnico chegou ao comando da seleção argentina depois de um trabalho considerado bom no Sevilha, da Espanha. Em um ano, foi do céu ao inferno. Se no começo era praticamente unanimidade e o técnico dos sonhos para a seleção de Lionel Messi e cia, saiu depois de perder prestígio entre o próprio elenco e a direção da Federação Argentina de Futebol. Somado a isso, ainda carregou o fracasso na Copa do Mundo da Rússia, com uma classificação sofrida da fase de grupos às oitavas e uma eliminação para a França com um time desconfigurado.
Dado todo esse contexto, o desafio no Brasil não será pequeno para o argentino de 58 anos. Mesmo assim, um bom trabalho no Santos poderá significar também uma retomada dos bons momentos da carreira e a abertura de um novo mercado para trabalho. Novos horizontes podem surgir.