E agora, Jair? Veja desempenho de Gabigol em diferentes posições
Em quatro temporadas como profissional, atacante foi utilizado em três funções com cinco treinadores. Em 2018, camisa 10 pode 'voltar às origens'
Passados os momentos de apreensão que muitos torcedores do Santos tiveram que lidar durante a negociação com a Inter de Milão (ITA), a dúvida agora está em como o técnico Jair Ventura pretende utilizar Gabigol. Apesar de o camisa 10 ter se destacado jogando pelos lados do campo, mais precisamente pela direita, o atual treinador ainda estuda para fazer modificações no time, mas tudo indica que a primeira oportunidade do atacante deverá ser centralizado, na função que atualmente é de Rodrigão.
Curiosamente, nas temporadas em que mais se destacou, Gabigol repetiu os números de gols ao fim de 2014 e 2015, quando foi utilizado em posições distintas.
Em 2013, ano em que foi promovido e utilizado pelo técnico Claudinei Oliveira em 13 partidas, fez dois gols. Na época, o Peixe atuava com dois atacantes. Já em 2014, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o atacante, goleador na base, teve as primeiras chances como titular na armação das jogadas.
Inicialmente, Gabigol foi armador do time que tinha Arouca e Cícero no meio de campo e Thiago Ribeiro, Geuvânio e Leandro Damião no ataque. Posteriormente, ganhou a vaga de Damião como camisa 9. Em dezembro, fechou o com 56 partidas, 21 gols e oito assistências.
Após ganhar posição de Damião, armação das jogadas ficou a cargo de Lucas Lima.
2014
Em 2015, Gabriel passou o início da temporada no banco de reservas e só recuperou espaço após a demissão do então técnico Enderson Moreira. Mesmo assim, recuperou o tempo perdido e fechou o ano com os mesmos 21 gols da temporada passada e chegou à marca das 56 partidas. Tanto com Marcelo Fernandes, quanto com Dorival Júnior no comando, se firmou pelos lados do campo e viu Geuvânio e Marquinhos Gabriel disputarem a outra lacuna do ataque.
Gabigol se mostrou decisivo principalmente na Copa do Brasil, em que marcou contra Corinthians, São Paulo e Palmeiras, no jogo de ida da final.
2015
Destaque em 2015, quando o Santos esteve perto da conquista da Copa do Brasil, Gabriel se manteve no time de 2016, quando o Peixe, enfim, voltou a se classificar para a Libertadores, por meio do Brasileirão.
Com apenas 29 jogos pelo Peixe na temporada em que foi campeão olímpico, Gabriel foi vendido para a Inter de Milão, no fim de agosto daquele ano, Gabriel fez 12 gols e foi substituído por Copete, com quem agora pode dividir o ataque.
2016
Desde que assumiu o Peixe, Jair tem nos lados do ataque Copete e Bruno Henrique. O último, no entanto, se machucou no primeiro jogo do ano e foi substituído por Arthur Gomes, mas deve retornar em breve. Rodrigão, que fez apenas um gol em quatro jogos e vem perdendo espaço para Sasha, pode ser o primeiro sacado para dar lugar ao camisa 10. Vecchio, que sucedeu Lucas Lima, vem sendo elogiado pelo técnico e não deve correr riscos.
COMO PODE SER O SANTOS COM GABIGOL NA FRENTE