Victor Ferraz, Rodrigão... Alguns nomes tem sido os mais ditos por alguns torcedores do Santos que já direcionaram algumas críticas após três rodadas do Campeonato Paulista. Críticas estas que devem ter passado longe de Vecchio e Copete. O meia e o atacante lideram o ranking de assistências do Estadual com dois passes para gol cada. Mas mesmo assim, eles lidam com sombras em seus futuros.
Apesar de ter começado o ano como titular com Jair Ventura, Copete viu Gabigol, a contratação mais badalada do Peixe para a temporada, fazer o primeiro teste atuando pelo lado direito do ataque, posição ocupada pelo colombiano e que, vez ou outra, se alterna com Arthur Gomes.
Em suas primeiras entrevistas, Jair não negava a possibilidade de usar Gabigol como centroavante, no lugar de Rodrigão. Mas em sua primeira demonstração, o camisa 10 reeditou o papel que fazia até 2016, quando Copete chegou e ficou na reserva até a venda do garoto para a Inter de Milão.
Se Gabigol estrear neste domingo, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, pela quarta rodada do Paulista, Copete ainda não terá que dividir espaço com Bruno Henrique, que sofreu um trauma nos olhos e deve ficar pelo menos mais uma semana fora dos campos. Mas em outras afirmações, o treinador já deixou claro que tem o camisa 11 como referência técnica dentro da equipe e dificilmente o tiraria senão por ordens médicas.
Já o argentino Vecchio encontrava mais tranquilidade na armação das jogadas. Após a saída de Lucas Lima no fim da temporada passada, ele foi titular com Elano e a primeira opção testada por Jair. Em todos os treinos da temporada o camisa 20 apareceu com o colete de titular. No entanto, a diretoria trabalha intensamente nos bastidores para contratar um meia que faça frente.
A primeira opção é o também argentino Lucas Zelarayán, que tem sido pouco aproveitado no Tigres, do México. Mesmo assim, o Santos insiste em sua contratação e acredita que pode ter no atleta de 25 anos um reforço multifuncional, que também atua como volante ou pelas pontas. Mas a prioridade segue sendo um armador de ofício, função feita pelo meia no Belgrano e que chamou a atenção do River Plate.
Nas últimas temporadas, Vecchio chegou a sair da fila de substitutos de Lucas Lima e afirmou que preferia atuar como segundo volante, mas se firmou como meia. O camisa 20 participou também do primeiro gol marcado pelo jovem Rodrygo e deu o passe que fez o Menino da Vila ajeitar e chutar para balançar as redes.