ANÁLISE: Santos jogou bem contra o Botafogo, mas se vai continuar…
Mesmo tendo uma das melhores atuações do ano, ceder empate para o clube carioca no fim pode custar caro para o Peixe pensando na sequência da temporada
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Sim, o empate com o Botafogo no último domingo (23), pelo Brasileirão, teve sabor de derrota para o Santos. E não há explicação. Mesmo os cariocas sendo os líderes do campeonato, o time a ser batido, o gosto de sofrer dois gols em quatro minutos quando se está em vantagem por dois gols é o mais amargo possível. Mas, na análise geral, o time jogou bem. E, talvez, é nisso que a nação santista precisa se apegar.
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O problema é: apegar-se a quê? Será que um time tão irregular como o do Peixe vai conseguir manter a regularidade nas atuações? Quais as garantias que Paulo Turra pode dar de que o time vai seguir nesse ritmo? E mais: o quanto o estilo de jogo propositivo do Botafogo propiciou ao Alvinegro Praiano encaixar o seu jogo?
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A melhora técnica santista diante do Fogão pode dar uma falsa ilusão de que as coisas podem estar no caminho. Para piorar, ela mexe com o psicológico de um time jovem e que é, por si só, psicologicamente abalado. Pois, até quando joga bem, é traumatizado no fim.
Assim, fazendo a análise acerca dos cenários, a probabilidade é muito maior de os jogadores do Santos carregarem consigo os 10 minutos finais contra o Botafogo do que os outros 80 que, possivelmente, foram os melhores da equipe na temporada, tanto em nível técnico quanto na competitividade.
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Jean Lucas foi um presente no meio-campo, mas ainda não tem condições de manter o nível em 90 minutos. Com a saída dele, por volta dos 15 minutos do segundo tempo, o nível da equipe alvinegra caiu visivelmente. Enquanto o atleta não conseguir atuar no mesmo ritmo o tempo todo, o Peixe vai ter que aproveitar ao máximo os momentos em que o jogador estiver inteiro em campo. E, para isso, os outros titulares vão precisar estar na mesma sintonia, o que muitas vezes não foi sentido contra o Glorioso.
A parte defensiva é outro quesito que precisa ser ajustado, e com urgência. São 12 gols sofridos em quatro jogos, uma média de três por partida. É muito. Mas muito mesmo. E Paulo Turra precisa fazer os ajustes necessários para que isso não seja repetido. O que será muito pior caso as dores no quadril que tiraram João Paulo da reta final do jogo sejam algo grave, que tire o goleiro de atividade por algum tempo. E não é que Vladimir tenha sido um grande culpado nos gols sofridos pelo Peixe, mas a presença de JP dá uma segurança ímpar ao time santista, que não existe com o reserva.
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