Antes de condenação final, Robinho teve contrato suspenso com o Santos após repercussão negativa; relembre!
Em 2020, atacante fechou retorno ao Peixe quando recorria de condenação na primeira instância italiana; pressão de torcedores e patrocinadores fez clube rescindir
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Robinho, condenado nesta quarta-feira (19) em última instância na Justiça italiana por violência sexual, foi anunciado como reforço do Santos no dia 10 de outubro de 2020. Na época, ele assinou um contrato com salário simbólico. O Peixe correu para registrá-lo na CBF nos poucos dias em que ficou livre dos transferbans da Fifa e o atleta apareceu no BID no dia 12 de outubro, com direito a plantão da CBF em pleno feriado para o registro.
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No entanto, após a repercussão negativa entre os torcedores e pressão dos patrocinadores (a Orthopride chegou a rescindir o contrato), a diretoria do Santos decidiu suspender o contrato do jogador que, na época, ainda estava em condenado em primeira instância e recorria da decisão do Tribunal de Milão, na Itália.
No dia 10 de dezembro de 2020, o Tribunal de Milão manteve a condenação do jogador a nove anos de prisão. No início de 2021, o contrato de Robinho com o Santos se encerrou.
O Peixe pagou nos últimos meses uma dívida milionária que tinha com o atleta pelas suas passagens anteriores. Revelado pelas categorias de base do clube, Robinho foi campeão brasileiro em 2002 e 2004. Voltou ao clube pela primeira vez em 2010 e foi campeão paulista e da Copa do Brasil. Em 2015, na sua terceira passagem, foi campeão paulista. Ele tem 253 jogos e 111 gols com a camisa do Peixe
CONDENAÇÃO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA
Em julgamento realizado nesta quarta-feira, a Corte de Cassação de Roma rejeitou o recurso apresentado pelo atacante Robinho e um dos seus amigos, Ricardo Falco, e manteve a condenação da dupla a nove anos de prisão por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013.
A decisão é definitiva e não cabe mais recurso. A Justiça Italiana pode pedir a extradição de Robinho ou que o atacante cumpra a sentença em uma prisão brasileira. A constituição brasileira veta a extradição de brasileiros.
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