Após vencer o Delfín por 1 a 0 com gol de Lucas Veríssimo pela segunda rodada da Copa Libertadores, o treinador Jesualdo comentou, em entrevista coletiva, sobre a declaração dada pelo autor do gol da vitória. O zagueiro cobrou o presidente do clube e pediu para ser mais valorizado, após rumores do interesse do Atlético-MG, de Jorge Sampaoli, pelo atleta.
- Eu acho que a questão que o Lucas (Veríssimo) colocou publicamente terá de ser resolvida e eu espero que seja resolvida favoravelmente à permanência. O treinador só dá opinião e faz força para qualquer coisa. E isso eu farei - ressaltou o treinador, que em seguida, completou.
- Por ter dito à altura que disse, é importante que tente resolver as questões com o presidente agora, motivado. Tem se recuperado jogando. Tinha de treinar mais. Acho que se sair é uma perda muito grande para a equipe - disse o técnico.
Confira da Tabela da Copa Libertadores 2020
Em relação à partida, o comandante ressaltou que, apesar da equipe não ter jogado bem, é necessário valorizar o resultado e a posição do Santos na tabela, líder do grupo G, com 6 pontos.
- O Santos lidera o grupo no Paulista e na Libertadores. Isso que acho que é importante valorizar. Aquilo que é o mais importante. Quem perde no intervalo dois jogadores fica sem opções para mexer e ganhar por mais. Isso aconteceu - destacou o treinador.
Com a vitória, o Santos disparou na liderança do Grupo G da Copa Libertadores com 6 pontos. Na próxima rodada da competição, o Peixe encara o Olímpia, às 21h30, terça, na Vila Belmiro. Antes disso, o time tem o clássico contra o São Paulo, sábado, às 19h, no Morumbi.
Confira outras respostas de Jesualdo Ferreira
Sobre o jogar sem público
- Teve cansaço e a pressão que o jogo teve. Curiosamente, jogar sem público não é bom. Também tive a oportunidade de dizer que para os adversários é um campo neutro. Achei que a equipe nunca foi capaz de ter o jogo controlado, de controlar a bola - ressaltou.
Sobre a dificuldade do jogo de Libertadores
- Não foi um jogo fácil. Não atingimos um nível dos últimos jogos. Claramente houve uma pressão muito grande pela responsabilidade do jogo. Eles estiveram muito mais à vontade na Argentina, e tinha de ser ao contrário - salientou.