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Após rebaixamento pelo Ceará, Messias receita trabalho para provar seu valor

Zagueiro foi apresentado pelo Santos nesta terça e analisou desconfiança dos torcedores

Messias - Santos
imagem cameraMessias foi apresentado pelo Santos nesta terça-feira (Divulgação / Santos)
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Lance!
SANTOS (SP)
Dia 20/12/2022
18:23
Atualizado em 20/12/2022
21:00

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O zagueiro Messias reconheceu a desconfiança de alguns torcedores do Santos pela sua contratação após ele ter sido rebaixado pelo Ceará no Campeonato Brasileiro de 2022. Em sua coletiva de apresentação, o jogador deu a receita para conquistar o carinho dos santistas.

- Acredito que é natural o torcedor ter essa desconfiança. Infelizmente, fui rebaixado com o Ceará, mas espero conquistar essa confiança do torcedor com o dia a dia do trabalho e com os jogos. Ninguém conquista a confiança de ninguém de imediato, por palavras. Quero conquistar a confiança do torcedor com trabalho e jogando bem, conquistando coisas pelo Santos. Tudo que eu falar aqui pode entrar no ouvido do torcedor e sair pelo outro, mas com atitudes e atuações dignas de jogar do Santos acredito que eu possa conquistar a confiança e fazer um trabalho aqui - ressaltou.

Paulo Roberto Falcão, coordenador técnico do Santos, que apresentou Messias à imprensa, também respondeu ao questionamento. O profissional comentou sobre a escolha do clube por conta do histórico de outros anos do jogador e afirmou que o rebaixamento não é responsabilidade do atleta ou do atacante Mendoza, que também estava Vozão.

- O Ceará brigou até os últimos jogos para não cair e eu digo sempre. Pela minha experiência de atleta, treinador e agora coordenador, que o jogador nunca cai ou ganha sozinho. O momento ruim do Ceará foi porque todos participaram. Não dá para ficar caracterizado no Messias ou no Mendoza como responsáveis pela queda do Ceará. Longe disso, quando cai , cai todo mundo. Esporte é coletivo, quando ganha não tem culpado. Junta todo mundo, é responsabilidade de todo mundo. Acho importante deixar claro isso e buscamos o Messias pelo o que ele fez nos outros anos, no América-MG, Eu ainda como treinador já pensei em levar o Messias no time que eu ia treinar há três ou quatro anos - afirmou.

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