Após reprovação das contas, oposição do Santos busca apressar afastamento de Peres
Alegações em relatatório do Conselho Fiscal será analisado pela CIS nesta terça-feira, podendo resultar em novo pedido de impeachent contra o presidente do Santos
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Conselheiros de oposição à atual gestão do Santos FC buscam pressionar o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Marcelo Teixeira, para dar celeridade ao afastamento do presidente santista, José Carlos Peres, que teve as contas da sua gestão em 2019 reprovada pela segunda vez nesta segunda-feira (03).
As mudanças estatutárias do Alvinegro Praiano no ano, para adequação ao Profut, programa de refinanciamento de dívidas no futebol brasileiro, abrem precedentes para que o Egrégio vote entre afastar e manter Peres enquanto a Comissão de Inquérito e Sindicância analisa o caso, que será assumido por ela já nesta terça-feira (04).
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A condição é diferente da vivida pelo mandatário santista em 2018, quando os conselheiros aprovaram o pedido de impeachment, reprovado em Assembleia de Sócios no mesmo ano. Naquela ocasião, Peres se manteve no cargo até a última instância, o que pode não acontecer dessa vez.
Para que o presidente do Peixe seja afastado, é necessário que, além de uma reunião extraordinária específica para tratar do caso seja agendada, pelo menos 150 conselheiros marquem presença e 2/3 deles sejam favoráveis ao afastamento.
Aproveitando o momento de pouco prestígio de José Carlos Peres, principalmente com a torcida, que recentemente, por meios das suas uniformizadas, protagonizou uma série de protestos contra o cartola, alguns até mesmo em frente ao prédio onde ele reside, com pichações pedindo a sua renúncia, o grupo de oposição tentará convencer a Mesa Diretora do Conselho a apressar a reunião extraordinária no intuito de afastar Peres o mais rápido possível.
Ainda que a votação para o afastamento ocorra em breve data, a gestão tem dez dias para apresentar a sua defesa a fim de manter-se até o encerramento do trâmite que pode até culminar no impedimento do Comitê Gestor. Contudo, com eleição presidencial prevista para dezembro, é capaz que o processo nem chegue ao final.
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