Após ser alvo de vaias, Carille afirma não se decepcionar com a campanha do Santos
Goiás superou o Santos por 3 a 1
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O Santos teve uma noite trágica em Goiânia, após desperdiçar a oportunidade de chegar a liderança da Série B. Com o placar de 3 a 1, o Goiás foi superior ao Peixe e somou os três pontos na competição. O treinador Fábio Carille afirmou não estar decepcionado com a campanha do Alvinegro e fez uma análise da derrota desta segunda-feira (7).
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- Acho que começamos muito devagar o jogo e não em espírito de competição, de decisão, de um jogo para buscar o primeiro lugar na competição. Era a oportunidade que nós tínhamos. Tínhamos oito jogos invictos, estamos em segundo na competição, dependendo totalmente só de nós. Na beira do campo a gente não consegue ter uma visão certinha desses erros. Depois a gente analisa com calma os vídeos ali para ver, para consertar, para treinar, para arrumar - afirmou o treinador.
Desde o início do returno da Série B, Fábio Carille vem sendo o alvo de críticas e vaias da torcida do Santos pelo desempenho negativo da equipe ao longo da fase na competição. O volante João Schmidt opinou sobre o momento da equipe.
- Somos um grupo, todo mundo está no mesmo barco. Eu entendo que todo mundo quer que a gente ganhe de goleada sempre, né? O Santos exige muito isso. Só que a gente sabe que não é fácil jogar uma Série B. E os resultados vieram até agora, né? A gente chegou em uma final de Paulista, a gente está brigando em cima da tabela. Então, eu acho que os resultados falam por si só. Claro que a gente como grupo quer mais, a gente se exige mais. Mas os resultados estão vindo - afirmou o jogador.
Por fim, Carille reconhece as dificuldades enfrentadas pelo Santos na Série B, mas não se decepciona com o trabalho realizado e segue na luta pelo acesso.
- A campanha não me decepciona, se disser que sim vou estar desrespeitando esse grupo de jogadores que estão indo para campo, que trabalham, que treinam. Estamos na parte de cima (da tabela). Acredito que a gente poderia estar melhor. Mas decepção não, a gente trabalha para caramba, sabe das nossas dificuldades e tem bastante dificuldade, mas a gente está ali para trabalhar, preparar e passar confiança para o futuro - concluiu Carille
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