Depois de seis contratações e R$ 24 milhões gastos no início da temporada, o departamento de futebol do Santos julga que não necessita de muitos reforços para Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil. A ideia era se prevenir a uma eventual saída de Zeca para a Europa no meio do ano. No entanto, a lesão que tira o camisa 37 do time por tempo indeterminado obriga o Peixe acelerar as buscas pelos Estaduais.
Além da iminente saída de Zeca, que já recebeu uma proposta do Atlético de Madrid (ESP) no passado, a comissão técnica se preocupa com Caju, que sofreu uma lesão subtotal no músculo reto femoral da coxa esquerda e foi cortado do Paulistão ainda no início. O camisa 3 tem recuperação adiantada, mas segue sem previsão de retorno.
Um dos nomes que eram avaliados por diretoria e comissão técnica do Alvinegro era o de João Lucas, de 25 anos, destaque do Novorizontino e com passagens por Atlético Goianiense, Chapecoense, Paysandu, entre outros. Porém, sem um contato direto do Peixe, a Ponte Preta, por onde ele já passou, fechou com o jogador.
Outro nome citado foi o de Sander, destaque no Campeonato Gaúcho pelo Cruzeiro-RS. Este, no entanto, tem tratativas com o Internacional.
No Santos B, o técnico Dorival Júnior já observou Ourinho, de 21 anos, que veio do Juventus e chegou a chamá-lo para treinamentos, mas ainda não conta com o jovem como terceira opção. Na semana passada, o garoto chegou a ser chamado pelo superintendente de esportes, Dagoberto dos Santos, que cobrou dele postura profissional para tentar aproveitá-lo no futuro.
O perfil procurado pela diretoria é de jogador jovem, com baixo custo e que possa compor o elenco inicialmente. A tendência é que a procura aumente com a eliminação precoce no Paulistão (quartas de final).
Jean Mota, meia, tem sido improvisado no setor e já ganhou elogios do treinador. No passado, pela Portuguesa, ele chegou a atuar na posição.