Ausência de Modesto atrasa o Santos, e concorrência aumenta por Robinho
Presidente do Peixe deixou negociação na mão do superintendente administrativo Osvaldo Ribeiro, mas tratativa não evoluiu. Grêmio e Atlético-MG querem o atacante
Desde o início, o sonho do terceiro retorno de Robinho para o Santos foi tratado pelo presidente Modesto Roma Júnior. Entusiasmado com a possibilidade de repatriar o ídolo, o dirigente costurou até um acordo com um parceiro e conversou pessoalmente com a representante do atleta, com quem tem bom relacionamento, Marisa Alija Ramos.
No entanto, depois que foi hospitalizado e obrigado a ficar em repouso até o fim do Carnaval, o presidente santista teve que delegar funções e deixou as tratativas por Robinho a cargo do superintendente administrativo Osvaldo Ribeiro.
A negociação não houve evolução, pelo contrário. Atualmente, Robinho tem propostas oficiais de Grêmio e Atlético-MG.
– Existe a negociação com o Robinho, porém é uma contratação difícil, o acerto é difícil – disse o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, em entrevista ao Superesportes.
Contatada para falar sobre do futuro do jogador, a advogada do ex-camisa 7 preferiu não falar a respeito.
Embora avalie outras possibilidades para atuar no Brasil, o estafe do Rei do Drible deve ter outra conversa com o Santos após o retorno de Modesto Roma Júnior às atividades.
No acordo costurado pelo próprio presidente, o Santos garante, nos bastidores, que há um parceiro (empresa brasileira) disposto a pagar R$ 400 mil mensais para Robinho e a explorar a imagem do jogador, enquanto o Peixe seria responsável por R$ 200 mil, o teto salarial do clube.
No total, o valor é próximo do que o ídolo alvinegro recebia quando deixou a Vila Belmiro pela terceira vez na metade de 2015, para defender o Guangzhou Evergrande da China.
Nesse mesmo período, Robinho declarou que não via problemas em defender outra equipe no Brasil, já que é profissional. Por outro lado, ele nunca negou o amor pelo Santos e muito menos que se sente à vontade na cidade.