Blindados a pressão e provocações, jovens do Peixe citam ‘jogo da vida’
Zeca, de 21 anos, e Gustavo Henrique, um ano mais velho, simbolizam juventude do elenco que enfrenta uma importante decisão nesta quarta-feira. Bastidores agitados antes da final
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Polêmicas de arbitragem no primeiro jogo, postagem provocativa na internet e até pôster já à venda em bancas de revista... Os bastidores da finalíssima da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 22h, no Allianz Parque, estão agitados, e os jogadores do Santos têm feito o possível para se preservar. Símbolos da juventude do atual elenco alvinegro, o lateral-esquerdo Zeca e o zagueiro Gustavo Henrique concederam entrevista coletiva nesta segunda-feira, e prometeram foco no que consideram o "jogo da vida".
- Cada um fala o que acha que tem que falar. Sabemos que estamos focados, com um pensamento só: queremos ir lá fazer nosso jogo. Em relação ao jogo do ano, para mim não é o jogo do ano, é o jogo da minha vida. Venho trabalhando muito para esse momento chegar, sabemos o que passamos e o que podemos render ainda. Vai ser o jogo da minha vida, como o desses jovens que vão estar jogando. Eu vou lá para buscar esse título para a nação santista - disse Gustavo Henrique, que já afirmou sonhar com um gol no Allianz Parque, repetindo o feito de Edu Dracena em 2010.
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Um dos objetivos do Santos para a próxima temporada é participar da Copa Libertadores, e a única via de acesso para a competição continental é o título da Copa do Brasil, torneio em que o Peixe tem vantagem de 1 a 0 na ida. Neste domingo, na derrota por 1 a 0 para o Vasco, a equipe do técnico Dorival Júnior perdeu também a chance de chegar à Libertadores via G4 do Brasileirão - a distância para o São Paulo, quarto colocado, é de três pontos, mas o rival possui duas vitórias a mais e já é inatingível na última rodada do torneio.
Para os dois jovens, a pressão de conquistar a Copa do Brasil em nome da meta de disputar a Libertadores existe e é grande, mas não pode atrapalhar o rendimento do Peixe contra o Palmeiras.
- Pressão vai ter, porque é uma final de campeonato jogando na casa do Palmeiras. São times grandes. Se não tiver pressão, não vai ser o futebol. Acho que o grupo acata, sabe da pressão. O que passamos no começo do ano só nós sabemos. Agora é botar em prática tudo o que foi feito - disse Zeca, antes do parceiro completar:
- Vai ser uma pressão muito grande, mas estamos focados. Sabemos o que precisa ser feito, estamos treinando. Deixamos de ficar com a família no domingo para virmos aqui treinar, fazer o trabalho tático. E também sabemos o quanto ouvimos besteira no começo do ano. Nos fechamos, demos a volta por cima. Acho que na quarta-feira temos de tentar fazer tudo o que fizemos no ano, de bom. O que ficou de ruim ficou para trás - afirmou Gustavo Henrique, jovem de 22 anos que pode erguer sua primeira taça como profissional do Santos na Copa do Brasil.
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