Bustos lamenta primeiro tempo ruim e elogia ‘valentia’ do Santos
Treinador argentino gostou do comportamento do time no empate contra o Atlético-MG, especialmente na etapa final, quando jogou com um homem a menos
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O Santos empatou em 1 a1 com o Atlético-MG na noite deste sábado, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. E, com muitos desfalques, o técnico Fabián Bustos precisou mexer na equipe para o confronto.
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Em relação ao time que enfrentou o Internacional, o Peixe teve o retorno de Sandry ao meio-campo. O atacante Rwan Seco também foi titular. Ricardo Goulart não saiu do banco de reservas. Apesar disso, a primeira etapa não foi boa da equipe santista.
- Entramos muito mal, cometemos muitos erros nos primeiro dez minutos. Eles estavam dominando e estávamos mal, até que fizemos uma modificação tática, colocamos Zanocelo do outro lado e passamos a crescer. No primeiro tempo, nos primeiros dez ou 15 minutos estávamos muito soltos. Depois tivemos três ou quatro chances claríssimas. A do Bauermann no travessão, uma finalização de Angulo. Que goleiraço tem o Atlético-MG, foi uma bola bárbara, outra do Lucas Pires e uma do Lucas Braga. E eles não tinham tantas finalizações. Tinham domínio territorial, domínio da bola, mais posições que a gente, mas não tiveram chances de gol - avaliou Bustos.
No segundo tempo, o Santos perdeu Lucas Pires. Ele foi expulso após falta na entrada da área. Apesar disso, o Peixe melhorou na partida, conseguiu buscar o empate em cobrança de pênalti e, por pouco, não virou o placar em contra-ataque já no final do jogo.
- No segundo tempo arrancamos bem, tentando empatar o jogo. Tivemos uma expulsão, que se Lucas Pires não fizesse a falta, possivelmente estaria 2 a 0 e ficaria muito complicado. A equipe teve muita valentia, audácia, coragem, nunca renunciamos de atacar. Jogamos com uma das três melhores equipes quase do continente: Atlético-MG, Palmeiras, Flamengo, River - afirmou o técnico, antes de prosseguir.
- Tivemos duas ou três chances muito claras, mas bom, voltou a fechar o gol um goleiraço como Everson. Tivemos três chutes na trave. Contra o Atlético-MG, como visitante, sempre é bom somar pontos. Queríamos ganhar o jogo, porque já faz quatro ou cinco partidas que não ganhamos um jogo, queríamos ganhar.
- Mas o funcionamento de como jogamos contra o Palmeiras, com Internacional, com Athletico-PR, com Atlético-MG, com Ceará... Não estou enojado, estou conformado, porque a equipe teve rebeldia e, com um a menos, brigou, tentou e somou um bom ponto em um campo muito difícil, contra uma equipe muito boa, com um grande corpo técnico. Obviamente que agora vem críticas, mas é uma grande comissão técnica, trabalham bem, tem bons jogadores. Acredito que conquistamos algo justo, porque tivemos nossos méritos - completou o treinador santista.
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