Candidato à presidência do Santos renuncia a direção do Conselho com menção especial a Marcelo Teixeira
Daniel Curi era 1º Secretário da Mesa Diretiva do Conselho Deliberativo e optou por sair por' respeito aos demais pré candidatos e aos próprios conselheiros'
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O candidato à presidência do Santos, Daniel Curi renunciou ao cargo de primeiro-secretário do Conselho Deliberativo do clube na última sexta-feira (04). Ele foi eleito junto a Mesa Diretora do Egrégio em dezembro de 2017, na chapa que contava com Marcelo Teixeira à frente.
Em carta oficial de renúncia entregue à mesa e obtida pelo L!, Daniel menciona especialmente Marcelo, onde agradece pelo convite para fazer parte do grupo.
– Servir ao Santos ao seu lado, Marcelo Teixeira, é sempre motivo de orgulho e de muito aprendizado. Obrigado por ter me convidado a participar desse trabalho – escreveu Curi.
Presidente do Peixe entre 1991 e 1993 e 2000 e 2009, Teixeira é peça importante no bastidor político santista e ainda não declarou apoio a nenhum pré-candidato à presidência do clube. No entanto, o atual presidente do Conselho Deliberativo está à frente do “Movimento dos Santistas”, grupo de pacificação de integrantes da oposição do Alvinegro, que conta também com nomes como Andrés Rueda, Celso Jatene, José Renato Quaresma, entre outros, e que deve anunciar um postulante ao cargo máximo na gestão do Santos.
Além de Curi, outros seis pré-candidatos se apresentam para concorrer à presidência do Alvinegro Praiano no próximo triênio: Esmeraldo Tarquinio, Fernando Silva, Ricardo Agostinho, Rodrigo Marino, Milton Teixeira Filho e Vágner Lombardi. O atual presidente do Peixe, José Carlos Peres, pode concorrer a reeleição, mas já disse publicamente que não pretende, podendo, ainda assim, indicar nomes para concorrer pela situação. Matheus Rodrigues e Pedro Doria, membros do Comitê Gestor, são cotados para isso.
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Motivos para a renúncia
Embora o estatuto do Santos FC não preveja a necessidade de desligamento da Mesa Diretora do Conselho para disputar a eleição, Daniel optou pela atitude, segundo ele, como forma de respeito aos demais pré-candidatos e conselheiros, e avaliou o órgão, enquanto foi membro, o mais democrático da história do clube.
– Em respeito aos demais pré-candidatos e aos próprios conselheiros, entendo por bem renunciar ao honroso cargo de 1º Secretário da Mesa do conselho Deliberativo, permanecendo, contudo, na igualmente honrosa condição de Conselheiro Eleito – pontuou.
– Certamente, a atual Mesa terminará seu mandato como a mais democrática e a que mais ouviu os sócios do Santos em toda a sua história – acrescentou.
Após e eleição presidencial do Peixe, prevista para a primeira quinzena de dezembro, novos conselheiros serão eleitos, sendo indicados percentualmente ao número de votos recebidos por cada chapa que concorreu à presidência – conselheiros natos, honorários e efetivos possuem cadeira cativa e permanecem nas suas funções independentemente do resultado do pleito.
Definido os novos conselheiros eleitos, se apresentarão chapas para concorrer a Mesa Diretiva do Egrégio, com votação interna para escolha.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini
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