Capitão do Santos, Ferraz valoriza época de Coutinho: ‘Viajavam 40h’
Lateral-direito do Peixe disse ter sido surpreendido pela morte do ex-camisa 9 na última segunda-feira. Velório ocorre na Vila Belmiro, nesta terça, até às 17h30
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O lateral-direito Victor Ferraz compareceu ao velório do ex-atacante Coutinho, que está sendo velado nesta terça-feira, na Vila Belmiro.
Ferraz valorizou a época em que Coutinho e seus companheiros disputavam o esporte. As excursões, segundo contado pelo ex-atacante, duravam até 40 horas.
- Eu não tive oportunidade de ver o Coutinho jogando em si, mas conversei, escutei histórias. As que mais me chamam a atenção são as excursões. De como era diferente enfrentar viagens. Reclamamos de uma conexão, viagem de 10 ou 12 horas, viajavam 36, 40 horas para jogar no outro dia. Fica um exemplo muito grande e o mínimo era vir, dar uma força. Eu já orei pela família para que Deus possa consolar - falou o jogador.
O capitão do Santos ainda falou que Coutinho foi um dos responsáveis para o clube se tornar um dos maiores do mundo. O ex-camisa 9 conquistou mais de 15 títulos no Alvinegro.
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- É um momento triste, não só para o Santos, mas para o futebol brasileiro. Pegou a todos de surpresa. Mesmo não trabalhando, era presente em alguns momentos com a gente. Tive algumas oportunidades de estar junto em eventos do grupo, jantar, churrasco e convidávamos essa geração. Ia, contava histórias e falava como era diferente o futebol. Se hoje jogamos num clube desse tamanho, com camisa tão pesada, é por causa dele e daquela geração - disse.
Antônio Wilson Vieira Honório nasceu em 11 de junho de 1943, na cidade de Piracicaba (SP). Com apenas 14 anos, o atacante fez sua estreia profissional pelo Santos, em 1958. Ele permaneceu no Peixe até 1968, e depois retornou para mais uma passagem em 1970.
Entre seus principais títulos pelo Santos estão seis Campeonato Paulistas, cinco títulos da Taça Brasil, além de duas LIbertadores da América e dois Mundiais Interclubes.
Coutinho é o terceiro maior artilheiro da história do Santos, com 368 gols marcados em 457 jogos, atrás apenas de Pepe, com 403 gols, e Pelé, com 1.091 gols. Ele fez parte do lendário ataque formado por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O artilheiro era considerado o melhor parceiro que Pelé já teve.
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