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Carille, sobre DNA ofensivo e saída de bola na defesa: ‘Gosto de não inventar’

Novo técnico do Santos bateu na tecla de ter uma equipe equilibrado em todos setores

Santos fc
imagem cameraFábio Carille foi apresentado no Santos nesta quinta-feira (Foto: Reprodução/SantosFC)
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Lance!
SANTOS (SP)
Dia 09/09/2021
19:00
Atualizado em 09/09/2021
21:35

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Fábio Carille ficou conhecido pelo bom trabalho realizado no Corinthians na campanha do título do Campeonato Brasileiro de 2017. O principal destaque no time treinador pelo novo chefe santista foi a defesa. Em sua coletiva de apresentação nesta manhã, falou o que espera do setor no Santos.

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- Independentemente do esquema de jogar, isso não te traz se é defensivo ou ofensivo. Eu posso jogar com três zagueiros e ser superofensivo. A distribuição tática dentro de campo não mostra isso, mas sim a atitude dos jogadores. O 4-1-4-1 pode ser muito ofensivo, eu trabalhei com o Tite assim, e era ofensivo. Todo treinador busca equilíbrio, no futebol você tem que defender e atacar. E é esse equilíbrio que vou buscar no Santos- comentou Carille.

Os últimos anos do Santos, alguns treinados que passaram pelo clube pediam para a defesa e os goleiros saírem com a bola nos pés, para que as jogadas fossem construídas desde os zagueiros. Foi assim com Jorge Sampaoli e Fernando Diniz, por exemplo.

- O Santos fez uma bela campanha com o Sampaoli, um grupo que saiu praticamente todo. É um outro momento. Gosto da saída, mas gosto de não inventar. Você tem que tirar do jogador o que ele melhor pode te dar. Se tivermos time para sair lá de trás, os atletas sentirem confiança, vamos fazer, mas vai depender do jogo. Eu tenho uma forma de jogar, mas mudo detalhes de acordo com o adversário - explicou Carille.

O treinador também detalhou como pretende trabalhar no esquema tático. Carille fez questão de lembrar que precisa se adaptar ao que o elenco oferece, como foi no Corinthians e na Arábia.

- Na minha carreira e da minha comissão, já encontramos de tudo. E nos adaptamos às condições que o grupo dava. Tive time de posse quando o Jô foi embora e achei Jadson e Rodriguinho por dentro, de equilíbrio maior em 2017, de contra-ataque em 2019, no Ittihad, na segunda temporada, um time mais de posse com chegada de reforços. Quanto antes soubermos o que o elenco pode nos dar, estaremos mais perto do sucesso. Gosto de ter equilíbrio, tudo que o futebol hoje exige, transições ofensiva e defensivas rápidas, pressão na bola. Mas precisamos de tempo, então vai ser crescendo a cada dia para chegar perto do que espero - finalizou.

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