Gol e Ricardo Oliveira aparecem na mesma frase com frequência. E um dos locais que acompanha os dois frequentemente é o Estádio Moisés Lucarelli, palco do jogo de ida das quartas de final do Paulistão entre Ponte Preta e Santos, que se enfrentarão neste sábado, às 16h.
Só no ano passado, o camisa 9 marcou em duas vitórias do Peixe em Campinas, uma no Paulistão e outro no Brasileiro. Se a história vai se repetir ou não, cabe ao próprio atacante responder. Fato é que o passado pouco diz a ele.
- Gosto de jogar nesse campo, sempre me dei bem. Mas, de fato, não penso no retrospecto, gosto de ficar focado porque sei da dificuldade que é o jogo. Todo histórico fica para trás porque a dificuldade é grande. Não fico pensando nesses números, se bem que são positivos. Mas é um novo jogo. Vou ter que fazer gol e dar meu melhor. Esse é meu dever. Vou entrar em campo pensando em fazer gol e ajudar - conta Ricardo, em entrevista ao LANCE!.
Apesar do bom retrospecto, o presente ainda é de poucos gols para o capitão santista. Os dois tentos marcados até agora são explicados pela participação em apenas sete jogos na temporada.
Isto porque Ricardo sofreu com caxumba no início da temporada, o que o fez começar a pré-temporada mais tarde e sofreu um corte profundo na orelha, durante a vitória sobre o Botafogo-SP, o que lhe custou 15 pontos no local.
Mas hoje, mesmo sendo poupado em alguns jogos, o camisa 9 acredita estar em plena forma física e capaz de fazer a diferença para o Santos.
- Isso tem acontecido comigo e com outros atletas. A comissão técnica tem avaliado e escutado o departamento fisiológico para ver as condições de cada jogador. Em determinados jogos sou poupado, mas isso em função também do elenco que pode dar conta do recado. Isso é importante. Já me encontro em perfeitas condições. Quero ajudar seja no Paulista ou na Libertadores. Se não ajudar, vou torcer. O que aconteceu no passado, a caxumba, o corte na orelha, isso ficou para trás. Me encontro em perfeitas condições de ajudar o time - coloca.
Por mais que Oliveira não queira trazer o passado à tona, o santista sabe que é na decisão que o artilheiro aparece. E quando a decisão é em território conhecido, o final costuma ser parecido.