“Chapão” do Santos divulga manifesto sobre cenário do clube: ‘Necessidade de grande transformação”
Segundo o grupo, uma das ideias é mudar a mentalidade de pré-candidatura na eleição presidencial do Peixe
Há duas semanas, um grupo de figuras influentes no cenário político do Santos se reuniu em reunião virtual a fim de unificarem-se visando a eleição presidencial do clube, que acontece em dezembro.
O conjunto, que informalmente é chamado de “chapão”, intitulou-se “Movimento dos Santistas” e conta com nomes como Marcelo Teixeira (ex-presidente santista e atual presidente do Conselho Deliberativo do Clube), Marcelo Teixeira Filho (conselheiros e filho do presidente do CD), Andrés Rueda (segundo colocado n último pleito, em 2017), José Renato Quaresma (vice de Rueda há três anos), Nabil Khaznadar (candidato à presidência do Santos nas duas últimas eleições), Celso Jatene (ex-Secretário de Esportes da cidade de São Paulo) e os ex-integrantes do Comitê de Gestão, Eduardo Vassimon, José Berenguer e Walter Schalka.
Neste sábado, o movimento divulgou uma manifesto onde avalia a situação atual do Santos FC e a necessidade de uma pacificação entre os grupos de oposição.Há duas semanas, um grupo de figuras influentes no cenário político do Santos se reuniu em reunião virtual a fim de unificarem-se visando a eleição presidencial do clube, que acontece em dezembro.
O conjunto, que informalmente é chamado de “chapão”, intitulou-se “Movimento dos Santistas” e conta com nomes como Marcelo Teixeira (ex-presidente santista e atual presidente do Conselho Deliberativo do Clube), Marcelo Teixeira Filho (conselheiros e filho do presidente do CD), Andrés Rueda (segundo colocado n último pleito, em 2017), José Renato Quaresma (vice de Rueda há três anos), Nabil Khaznadar (candidato à presidência do Santos nas duas últimas eleições), Celso Jatene (ex-Secretário de Esportes da cidade de São Paulo) e os ex-integrantes do Comitê de Gestão, Eduardo Vassimon, José Berenguer e Walter Schalka.
Neste sábado, o movimento divulgou uma manifesto onde avalia a situação atual do Santos FC e a necessidade de uma pacificação entre os grupos de oposição.
Entre outras coisas, o texto propõe “uma forma diferente de entender o processo eleitoral, que é deixar de construir pré-candidaturas, coma proposta de unir diversos ideais em prol do boem comum do clube”.
O pré-candidato à presidência do Alvinegro Praiano, Rodrigo Marino, líder do movimento Renova Santos, participou da videoconferência que iniciou o “Movimento dos Santistas”, mas há uma semana comunicou, através de uma nota oficial, que não seguirá com o grupo.
O coletivo ainda não apresenta um nome específico para ser lançado como candidato à presidência, o que deve ser definido em um momento mais próximo da disputa. Enquanto isso, nomes como Esmeraldo Tarquínio, Fernando Silva, Milton Teixeira Filho e Vágner Lombardi já se apresentam como pré-candidatos. A tendência, é que a eleição tenha o maior número de candidatos na história do Santos, superando 2014, quando cinco chapas se apresentaram.
Confira o Manifesto na Íntegra
"O Santos Futebol Clube está passando por uma fase muito delicada em sua estrutura financeira, que vem se complicando nos últimos anos e tem necessidade de fazer, nesse momento, uma grande transformação. Se o Clube continuar neste modelo que está, com receitas declinantes e com a dívida
nessa magnitude, entrará em insolvência. Está muito claro ser necessário um conjunto de mudanças muito expressivas na governança, em atitudes.
O Santos vem passando, politicamente, por um processo de fragmentação nos últimos anos, que acabou levando a ter múltiplos candidatos nas eleições mais recentes e, aparentemente, no próximo pleito. Essa divisão externa uma fragilidade, com muitos nomes querendo colaborar, mas sem entender que não é apenas um processo eleitoral e sim pensar e agir no pós-eleitoral.
É necessário saber como gerir uma estrutura com essa complexidade depois de eleito.
O Santos não pode mais errar! Temos situação bastante delicada no momento e precisamos da união de todos e de gestores preparados para fazerem essa transformação. É preciso competência, experiência, comprometimento, pessoas que já tenham liderado empresas, negócios e tenham suporte.
Diante disso, um grupo de santistas está propondo uma forma diferente de entender o processo eleitoral, que é deixar de construir pré-candidaturas, com a proposta de unir diversos ideais em prol do bem comum do Clube.
Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão. Chega de aventureiros. O que se busca são gestores preparados para administrar o clube e que estejam prontos para isso, sem interesses pessoais.
Inicialmente assinam o Movimento de Santistas Andrés Rueda, Celso Jatene, Eduardo Vassimon, José Berenguer, José Renato Quaresma, Marcelo Teixeira, Marcelo Teixeira Filho, Nabil Khaznadar e Walter Schalka. Outros santistas são bem-vindos para colaborar para a transformação do Clube. Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão.
Muitos falarão das divergências entre esses membros. Existem de fato! Cada um tem seu estilo, estiveram em campos políticos distintos, mas todos agora estão abrindo mão dessas diferenças para colocar o Santos acima de tudo e provocar uma aglutinação em torno de ideias fundamentais, que possam fazer essa transformação acontecer.
A indicação dos candidatos a presidente e vice será feita no momento adequado, mas esse é um processo de maturação, que ainda não se iniciou. O período atual é de convergir, esclarecer, reunindo vários tipos de pensamento para o bem comum do futuro do Santos.
Esse é um projeto de união de todas os santistas, colocando o Santos acima dos interesses pessoais, políticos e financeiros de cada um dos participantes. O Santos tem de estar acima dos indivíduos!"