Com Ganso ‘difícil’, meias do elenco do Santos sonham com espaço em 16
Diretoria pensa em Paulo Henrique Ganso para suprir possível saída de Lucas Lima no ano que vem, mas jogadores como Rafael Longuine, Léo Cittadini e Serginho se põem no páreo
Em enquete realizada pelo site do LANCE!, a opção "Sim, vai voltar a ser ídolo" tem 51% dos votos contra 49% da alternativa "Não, pode ficar no São Paulo" na resposta à seguinte pergunta: "Santista, você quer Ganso de volta à Vila?". Enquanto a torcida se resolve, o Santos já abriu negociações pela repatriação do ex-camisa 10, hoje no São Paulo, e prepara uma engenharia financeira com apoio de investidores para levar o meia, uma alternativa à possível saída de Lucas Lima no fim de 2015 ou até no primeiro semestre de 2016.
Porém, se a enquete fosse realizada com outro público, talvez a resposta não fosse tão favorável à possibilidade de contratação de mais um meio-campista para o ano que vem.
Além de Lucas Lima, o elenco do Santos dispõe de outros jogadores aptos a atuar na posição, a começar por Marquinhos Gabriel, que tem atuado aberto no ataque, mas tem facilidade também na armação. Além dele, Rafael Longuine, Serginho, Léo Cittadini, Vítor Bueno e Marquinhos buscam espaço, e planejam obtê-lo em 2016. Dos cinco nomes, dois são revelações das categorias de base e três contratações realizadas neste ano, sendo Longuine o que mais atuou – 13 vezes no total.
Os contratos de todos os meias são longos, sendo o menor o de Serginho, até o fim de 2016. Cittadini, por exemplo, está vinculado ao Peixe até 2018, e teve até recusada uma possibilidade de empréstimo neste ano, já com Dorival Júnior no comando.
O treinador contratado há quatro meses utilizou todos os meias que conta no elenco, sem qualquer exceção. Porém, o máximo que algum deles conseguiu alcançar foram nove jogos, de Serginho. Ao todo, o Santos já tem 29 jogos sob o comando do treinador que tem vínculo até 2017.
– Eu fico muito feliz de estar diante de um grupo assim. Apesar de garotos, todos são tranquilos, o que mostra maturidade – diz Dorival.
A principal dificuldade para contratar Ganso não é nem a engenharia financeira, que seria possível com apoio de algum investidor – e o Santos já conversa com alguns. O problema é que durante a negociação, o Santos tomou conhecimento de que o salário do meia no São Paulo é superior ao teto instituído na gestão de Modesto Roma Júnior. E mesmo em se tratando de Ganso, um desejo antigo desta direção, não há disposição para romper o teto salarial.
Enquanto isso, os meias do atual elenco sonham com mais chances. E talvez que o Santos caia na real sobre o sonho de ter Ganso.