Em reunião virtual realizada nesta segunda-feira (03), o Conselho Deliberativo do Santos foi favorável ao segundo parecer fiscal que reprova as contas do clube em 2019. 170 conselheiros acenaram positivamente ao relatório, trêsforam contrários, além de três abstenções.
A decisão seguiu a primeira votação, que aconteceu no dia 30 de junho. Após isso, a gestão do Santos, através do presidente José Carlos Peres, formalizou a sua defesa, que foi novamente refutada pelo Conselho Fiscal.
Já nesta terça-feira (04), o processo será encaminhado pela Mesa Diretora à Comissão de Inquérito e Sindicância, que analisará os pareceres e pode até mesmo indicar o impeachment de Peres. Contudo, a decisão desta noite abre precedentes para o afastamento do mandatário santista. Para isso, a gestão teria dez dias para apresentar a sua defesa, cabendo à Mesa convocar posteriormente uma reunião extraordinária com a necessidade de participação mínima de 150 conselheiros, sendo 2/3 favoráveis ao afastamento, para que ela se confirme.
Conselheiro contesta defesa
Apenas o membro do Comitê Gestor, Fabio Gaia, esteve presente na reunião, para apresentar a defesa da gestão. No entanto, o conselheiro Rubens Marino, que recentemente deixou a Comissão de Inquérito e Sindicância, contestou a participação de Gaia que, segundo ele, não teria autorização escrita para representar o CG.
Marino solicita que a falta de Gaia seja retirada da ata da reunião.