Conselho conhecerá nesta quinta projeto da nova Vila Belmiro

Projeto passou por mudanças e amanhã será apresentado aos conselheiros do Peixe. Presidente Andrés Rueda está otimista que o clube aprovará em breve a construção do estádio

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O presidente Andres Rueda mostrou otimismo em relação a reunião do Conselho Deliberativo do Santos para futura aprovação do projeto da Nova Arena, encontro que acontecerá nesta quinta-feira (01), às 19 horas, de forma híbrida.

Em participação no programa Aqui se fala de Santos, o cartola explicou os detalhes da mudança. Algumas partes do estádio precisaram ser mudadas, como a parte da ciclovia e as vagas de garagem.

“Amanhã será apresentado o novo projeto. Algumas premissas não queríamos abrir mão, como continua para 30 mil pessoas, não tinha sentido fazer uma obra dessa com capacidade menor. As vagas de garagem foram diminuídas, vagas da garagem, uma laje na parte de cima, muito bonita, ia ter ciclovia, foi tudo suprimido. A cada laje que você tira, você barateia a obra. Com isso, chegou a um valor de construção factível para o investidor fazer o estádio. Como ele vai fazer? Uma parte desse valor ele vai bancar. Outra parte, vai ser com venda de cadeiras, camarote. Responsabilidade de captação? 100% deles. E, com isso, as obras começam. Eu deixo bem claro que a preocupação que a gente tem é o seguinte: só deixo tirar um tijolo da Vila quando todo dinheiro estiver guardado, mais o seguro de continuidade. Isso é fundamental”, disse Rueda.

Um dos pontos importantes tem relação com as cadeiras cativas. Parte da torcida do Peixe questiona a forma de funcionamento, já que em algumas partidas, mesmo com o estádio cheio, lugares das cadeiras cativas ficam vazias. O fato ocorre devido os donos não precisarem de reservas. Para acabar com esse problema, Rueda pretende "reeducar" os torcedores.

“A nossa ideia é essa. Implementar que se o detentor da cadeira cativa decidir não ir para o jogo, ele coloca para ser vendida. O valor dessa venda é revertido para manutenção que ele tem que pagar. Agora, o detentor da cativa tem o direito de não querer colocar à disposição e não ir. Ele paga a mais para isso. É um direito que ele tem. Mas pretendemos incentivar que ele coloque para venda”, disse o cartola.

Em caso de aprovação do Conselho e dos sócios, a WTorre partirá para a captação dos recursos. O Santos não colocaria dinheiro na construção. A expectativa é que o custo operacional anual gire em torno de R$ 8 milhões. Depois de todas as aprovações, o prazo para a construção da Arena é de 24 meses.

“Não tem motivo para não ser aprovado. O Santos entra com o terreno e a WTorre entra com o dinheiro. Ela fica por um período administrando. E isso é bom, não tenho custo, custo zero de manutenção. O que eles arrecadarem com lojas, restaurantes, estacionamento, um pedaço vem para gente. Um show, R$ 15 reais vem para a gente por pessoa. Jogo de futebol, dou R$ 15 reais para eles. Esse é o movimento”, completou o presidente Rueda.

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